Vilson Nascimento
A Polícia Militar desencadeou, na manhã desta quarta-feira, 25 de junho, uma operação conjunta para retirar invasores que haviam ocupado, de forma irregular, uma área de preservação no Assentamento Vitória da Conquista, em Tacuru.
A ação no assentamento rural, localizado na Rodovia MS-160, que liga as cidades de Tacuru e Sete Quedas, distante cerca de dois quilômetros da cidade de Tacuru, aconteceu no início da manhã e transcorreu de forma tranquila.
Segundo o comando a operação, quando as equipes chegaram ao local os invasores já haviam saindo, mas deixado para trás barracos, objetos e veículos. Os barracos foram desmontados e os objetos ali encontrados seriam encaminhados, com auxílio da prefeitura local, para a Delegacia de Polícia Civil, em Tacuru, segundo a Polícia Militar.
Participaram da ação conjunta policiais da 3ª CIPM (Companhia Independente e Polícia Militar), com sede em Amambai, do Batalhão Rural, com sede em Campo Grande, da PMA (Polícia Militar Ambiental), da Polícia Militar Rodoviária Estadual, da Força Tática, do 4º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Ponta Porã, do 12º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Naviraí, e do 3º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Dourados.
A invasão
Segundo ocorrência policial registada na Delegacia de Polícia Civil local, no dia 20 desse mês uma equipe da Polícia Militar Ambiental esteve na área, em cumprimento a uma ordem de serviço determinada pelo escalão superior, onde constatou que a área, que pertence à reserva legal do assentamento rural, havia sido invadida e, inclusive, haviam sido instados barracos de lona na localidade.
Na ocasião, segundo ocorrência, foi descoberto que a ideia dos invasores era lotear a área, de aproximadamente 1,8 alqueires, em 13 lotes.
O indivíduo, que segundo a polícia foi identificado como o líder do grupo invasor, foi multado em R$ 5 mil e, na ocasião, a Polícia Militar Ambiental teria estipulado prazo de 24 horas para os invasores desocuparem o local. Como a determinação não foi cumprida, a operação policial conjunta foi montada para realizar a desocupação.
Na delegacia, em Tacuru, o caso foi registrado como “Destruir ou danificar floresta e preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção”.
