“E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27).
Na profecia das Setenta Semanas de Daniel, por volta de seiscentos anos a.C., ocasião em que Israel já tinha cumprido seu castigo no cativeiro da Babilônia, diz que, em setenta semanas, Jerusalém seria reconstruída, e viria o Santo dos santos para purificar totalmente Israel das suas culpas, trazendo salvação por toda a eternidade: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos” (Dn 9.24). Em profecia, um dia é um ano, e uma semana são sete anos; um dia para cada ano (Nm 14.34; Ez 4.6).
Das setenta semanas, se cumpriram sete, mais sessenta e duas, igual a sessenta e nove; falta uma semana para se cumprir toda a profecia. Na septuagésima semana, deverá vir um príncipe, que até agora não veio: “E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações” (Dn 9.26). O povo do príncipe que há de vir, veio no ano 70 d.C. E destruiu Jerusalém. Trata-se do exército de Roma, no comando do general Tito.
O príncipe que há de vir é o anticristo que virá antes da volta de Jesus; e quando vier, ele fará um acordo de paz entre Israel e muitos países em guerra. O prazo será de sete anos, mas na metade desse tempo, o príncipe quebrará o acordo: “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27).
Nos primeiros três anos e meio, o príncipe ajudará Israel a construir o terceiro templo, que é tudo o que os judeus mais querem. Israel espera pelo Messias, já que não creu em Jesus como o seu Messias mandado por Deus: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (Jo 1.11). Jesus profetizou: “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis” (Jo 5.43).
Jesus se referia ao príncipe que há de vir, e que Israel o receberá como o seu messias. Esse falso messias é o anticristo que surgirá firmando um concerto de paz entre Israel e muitos países. Seus exércitos destruíram Jerusalém no ano setenta d.C. Os primeiros três anos e meio será de enganação; os demais, de Grande Tribulação: “Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nessa ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente” (Dn 7.8).
Jesus voltará e destruirá o anticristo: “E, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2ªTs 2.8).
A igreja do Senhor, será livrada desse tempo: “E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1ªTs 1.10).