“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potencias dos céus serão abaladas” (Mt 24.29).
A aflição daqueles dias! Neste texto, Jesus está se referindo ao período da Grande Tribulação para o povo judeu que não creu em Jesus (Jo.1.11). Os judeus que não receberam o Cristo, ainda não estão salvos, mas são os escolhidos a partir de Abraão, Isaque e Jacó. Esta passagem do evangelho é específica para os que estiverem na Judeia: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes; e quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado, porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias” (Mt 24.15-22).
A Grande Tribulação começa com a vinda do anticristo, quando Jesus desata o primeiro selo: “E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê! E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer” (Ap 6.1,2). O cavalo branco representa paz; o anticristo é o cavaleiro que virá promovendo uma falsa paz e trazendo soluções! O arco representa arma; coroa representa autoridade; vitorioso, porque vencerá batalhas; e sua intenção é vencer todas.
Na sequência, Jesus libera juízos de Deus sobre a terra com a abertura dos outros seis selos que são fases de dores e ais, muito superiores ao princípio das dores (Mt 24.4-8).
O anticristo será um homem que irá governar o mundo. Ele é chamado de a besta que sobe do mar: “E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia” (Ap 13.1). Besta é a personalidade do anticristo; um ser feroz com poder de Satanás. Mar, significa povos, e multidões, e nações, e línguas (Ap 17.15). Cabeças, são países; chifres: Poder; Diademas: autoridade!
As profecias revelam o perfil do anticristo: “E esse rei fará conforme a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito. E não terá respeito aos deuses de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá” (Dn 11.36,37).
Nas profecias, o anticristo é chamado de “o príncipe que há de vir” (Dn 9.26): “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27). Uma semana em profecia, são sete anos. Um dia para cada ano; uma semana, sete anos. Esse tempo do anticristo é o período da Grande Tribulação! Faça parte da igreja!