A presidente da subseção da OAB em Amambai, Ana Paula Vieira e Silva, emitiu um alerta à população sobre um novo tipo de golpe que vem sendo aplicado em diversas regiões: o golpe do falso advogado. Criminosos têm se passado por profissionais da advocacia para enganar possíveis vítimas, solicitando dados pessoais e até pagamentos de supostas taxas para liberação de valores judiciais.
Segundo Ana Paula, os estelionatários alegam que essas cobranças fazem parte de processos judiciais em andamento, convencendo as vítimas a transferirem dinheiro para contas indicadas pelos criminosos. “É fundamental que as pessoas fiquem atentas e desconfiem de qualquer contato inesperado envolvendo promessas de liberação de valores judiciais, especialmente quando há cobrança de taxas ou exigência de dados pessoais por canais não oficiais”, alerta.
A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul, disponibiliza um canal específico para denúncias de casos como este. Qualquer cidadão pode acessar o site da instituição, por meio do link: https://oabms.org.br/denuncia-falso-advogado/, e registrar a denúncia.
Além disso, dúvidas podem ser esclarecidas diretamente com a OAB de Amambai pelo telefone (67) 9 9800-4294.
Como se proteger do golpe do falso advogado:
Desconfie de contatos inesperados: Especialmente se envolverem valores a receber ou cobranças de taxas.
Nunca forneça dados pessoais ou bancários por telefone ou aplicativo de mensagens.
Verifique a identidade do advogado: Toda pessoa regularmente inscrita na OAB possui um número de registro. É possível conferir a autenticidade pelo site oficial da OAB Nacional: https://cna.oab.org.br/.
Procure diretamente seu advogado de confiança: Em caso de dúvida, entre em contato com o profissional que representa você ou vá até a sede da OAB local.
Desconfie de pressa e urgência: Golpistas costumam pressionar as vítimas a agir rápido, sem tempo para pensar.
A OAB de Amambai reforça seu compromisso com a ética e a proteção dos direitos da sociedade, e destaca que está à disposição para orientar a população sobre como se proteger desse tipo de crime.
Fonte: Geovana Biron A. N/ Grupo A Gazeta