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terça-feira, 20 de maio de 2025

Agro: Fósforo na hora certa e no lugar certo

A baixa mobilidade do fósforo no solo é um desafio técnico conhecido

Segundo Gustavo Rodrigues Cunha, diretor de projetos da Conteagro Soluções Agronômicas, um experimento conduzido neste semestre na disciplina de Adubos e Adubação revelou a importância do momento adequado para aplicação da adubação fosfatada na cultura do milho. A pesquisa avaliou quatro tratamentos: T1 (sem adubação fosfatada), T2 (adubação realizada 20 dias antes do plantio), T3 (adubação no dia do plantio com inoculantes biológicos) e T4 (adubação no dia do plantio sem biológicos).

Os resultados parciais evidenciam visualmente o impacto da aplicação do fósforo no momento adequado, especialmente quando associado a inoculantes biológicos. O tratamento T3 destacou-se ao promover um crescimento inicial mais vigoroso, reforçando a sinergia entre nutrientes e microrganismos benéficos. De acordo com Cunha, a sincronização da adubação com a demanda da planta é ainda mais essencial em solos com baixa disponibilidade de fósforo.

A baixa mobilidade do fósforo no solo é um desafio técnico conhecido, conforme apontam Novais et al. (2007) e Sousa & Lobato (2004). Por isso, garantir sua presença nas fases iniciais de desenvolvimento da planta é estratégico para o bom estabelecimento da lavoura. A localização precisa e o tempo correto da aplicação garantem maior eficiência e aproveitamento do nutriente.

A conclusão preliminar do estudo reforça que pequenos ajustes no manejo da adubação podem trazer grandes resultados. A correta aplicação do fósforo, aliada ao uso de inoculantes biológicos, se mostra uma ferramenta poderosa para aumentar a produtividade e a sustentabilidade no cultivo do milho.

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