Clesio Damasceno
A Sanesul realiza durante esta segunda-feira (12) um treinamento com supervisores e técnicos responsáveis pelas unidades de Amambai, Coronel Sapucaia, Aral Moreira e Paranhos. O objetivo é apresentar o novo sistema de substituição de ramal de água pelo método não destrutivo.

Método destrutivo é aquele que corta o asfalto para fazer os devidos reparos nas redes e ramais de água. Pelo convênio, em Amambai, a Sanesul realiza o corte e faz a manutenção da rede de água, em seguida a Prefeitura faz o reparo do asfalto cortado.
Na mesma dinâmica é feito o serviço de reparo nas redes de esgoto, só que a empresa responsável pelos reparos de esgoto é a MS Pantanal, que possui uma parceria público privada (PPP) com a Sanesul.
O treinamento feito pela Sanesul aconteceu na parte da manhã na Vila Jussara. Uma equipe de técnicos, sob a supervisão do chefe da unidade de Ponta Porã, João Bráz, apresentou a funcionalidade do equipamento “Jarrudão”, que foi desenvolvido por dois funcionários da própria Sanesul, Jaisson e Rudinei, de Chapadão do Sul (daí vem o nome do equipamento: “Jarrudão”).

Acompanharam a apresentação pela manhã, Samuel e Moisés (Coronel Sapucaia), José Márcio e Donizete (Paranhos), Darlei e Euclides (Aral Moreira) e Silvanei, Marivaldo, Adilson e Amarildo, de Amambai. Cada uma destas cidades irá receber o equipamento.
VAI DIMINUIR CORTE NO ASFALTO
Segundo o supervisor da Sanesul de Amambai, Silvanei Felix do Nascimento, com esse novo método, cerca de 60% dos cortes das vias públicas de rede de água serão evitados. Os outros 40%, salienta ele, ainda serão feitos por cortes no asfalto, já que são para fazer novas ligações. “O novo método, sem cortes, é aplicado para serviços de manutenção. Redes novas ainda necessitam da abertura de valetas no asfalto”, explica.
GANHO PARA A CIDADE
O novo método não destrutivo de manutenção de rede de água representa um ganho muito grande para as cidades da região.
“Sem dúvida, com esse novo método, que é um pouco mais demorado e exige equipamento e especialização técnica preparada, a cidade sai ganhando e a população também, já que diminui o transtorno causado pelos cortes no asfalto”, avaliou Silvanei.
Fonte: Grupo A Gazeta