Raquel Fernandes
Entre tantas formas de amor, talvez nenhuma seja tão intensa, pura e multiplicadora quanto o amor de mãe e avó. E Maria Helena representa essa força com a delicadeza de quem construiu sua história com valores, fé e muito carinho.
Primeira filha de Terezinha e Aparecido, Maria Helena nasceu em 1965, em Alto Paraná (PR). Criada em meio a muito amor, especialmente pela avó Bela, viveu uma infância tranquila, cercada de carinho dos tios e tias. Desde cedo, a educação foi seu norte: formou-se em Matemática aos 20 anos e logo começou a lecionar, unindo o amor pelos estudos à dedicação à Igreja e a projetos sociais. Aos 23 anos, casou-se com Sérgio Barbosa e iniciou uma nova etapa de sua vida em Amambai (MS).
Dois anos depois, a maternidade chegou para transformar ainda mais seu mundo: nasceram Ananda e, mais tarde, Juliana — duas filhas planejadas, amadas e educadas dentro dos valores cristãos. “Posso não ter sido muito eficiente em outras áreas da minha vida, mas na educação das minhas filhas eu e o Sérgio acertamos muito”, conta Maria Helena, com a certeza de quem plantou boas sementes.
Educar com amor, empatia, honestidade e solidariedade sempre foi prioridade em sua casa. “Sempre fiz questão de encaminhá-las no caminho da fé, da responsabilidade e da ternura”, lembra. Valores que hoje colhem frutos, vendo as filhas se tornarem grandes mulheres e mães, assim como ela.
Se o amor já era imenso na maternidade, com a chegada das netas ele simplesmente transbordou. “Sempre pensei que não conseguiria amar mais alguém como amo minhas filhas, mas percebi que esse amor aumenta, multiplica e se torna ainda maior”, emociona-se. Maria Helena é avó de três pequenas que encantam seu coração: Gabriela, de 5 anos, Malu, de 1 ano, e Isabela, de apenas 7 meses.
Cada uma delas tem seu brilho especial. Gabriela, a primogênita, despertou em Maria Helena uma nova paixão: a de ser avó. “Uma menina inteligente e cheia de vida, que adora fazer ‘artes’ com o vovô Sérgio.” Malu é alegria pura, com seu sorriso fácil logo ao acordar. Já Isabela, que chegou prematura aos 7 meses, trouxe consigo uma lição de fé e esperança. “Foram dias de muita oração enquanto ela lutava pela vida na UTI neonatal. Hoje, ela é nosso anjinho de olhos azuis”, recorda, com gratidão.
Mesmo com as netas morando em outras cidades, o vínculo é forte e cheio de aprendizados. “Elas me ensinam a ver o mundo com olhos de curiosidade e a valorizar cada pequeno momento. É uma experiência cheia de alegria, aprendizado e muito amor!”, destaca Maria Helena.
O maior legado que ela deseja deixar? “Amor, valores e boas lembranças. Quero inspirá-las a serem pessoas gentis, honestas, fraternas e cheias de esperança. Afinal, o que fica de verdade são as atitudes e o carinho que deixamos.”
Ao olhar para sua família, Maria Helena se emociona. Ver as filhas e netas felizes, sentir a união e o cuidado mútuo, são para ela as maiores riquezas da vida. “Mesmo nas dificuldades, o amor da família é um porto seguro e uma fonte inesgotável de força e esperança.”
Neste Dia das Mães, Maria Helena nos ensina que o amor verdadeiro não apenas se repete: ele se multiplica, se fortalece e constrói novas gerações de luz.
*Conteúdo originalmente veiculado como parte do Suplemento Especial de Dia das Mães
Fonte: Grupo A Gazeta
