17 C
Amambai
quarta-feira, 14 de maio de 2025

Fecularia de Paranhos recebe licença ambiental e já pode reativar produção

2021-09-02 19:26:51

A fecularia de Paranhos já possui licença ambiental do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e poderá reativar a produção em um curto espaço de tempo. Depende agora apenas da ligação de energia elétrica e de pequenos ajustes para a indústria totalmente remodelada voltar a funcionar gerando emprego e renda para a população do município.

A licença foi entregue hoje pela manhã pelo secretário-adjunto de Estado da Semagro,  Ricardo Senna, e pelo superintendente, Rogerio Beretta. O documento foi recebido pelo engenheiro e empresário Rafael, tendo ao lado o prefeito interino de Paranhos, Donizete Viaro (MDB). A fecularia estava paralisada desde 2008 e somente agora quase 14 anos depois é que voltará a funcionar com toda documentação regularizada.

O prefeito Donizete Viaro disse que é de suma importância para a economia do município a reativação da fecularia. “Se trata de uma indústria que gera dezenas de empregos diretos e centenas indiretos. A sua ativação vai fomentar a economia de Paranhos, ampliando as oportunidades de emprego e renda para a nossa população. Desta forma, desde o primeiro dia da gestão temos nos empenhado em cobrar das autoridades maior rapidez na liberação de licenças para que os investidores possam colocar seus empreendimentos para funcionar”, destacou Donizete.

Já o empresário Rafael, formado em engenharia desde 1994, mesmo ano que passou a trabalhar com fecularias, tendo atuado na implantação de 11 indústrias que funcionam no Paraguai, sempre atuando na área técnica. “Após conhecer a fecularia de Paranhos no ano de 2016, juntamente com os antigos parceiros a assumimos o projeto em 2018. Com a decisão tomada iniciamos o levantamento de toda a documentação e de lá para cá ficamos no aguardo do licenciamento ambiental do Estado que saiu neste 1º de setembro de 2021”, disse.

Rafael disse que cerca 80% dos equipamentos da fecularia foram substituídos por peças modernas e mais eficientes na produção. A indústria deve começar a operar com processamento de até 100 toneladas de mandioca por dia podendo em um ano aumentar para 200 toneladas/dia, o que poderá resultar na produção de 50 a 60 toneladas de amido de mandioca por dia. “O amido de mandioca é considerado uma joia no mercado brasileiro, já que é usado modificado quimicamente em 1.253 tipos de produtos, desde a produção de um salame até perfuração de poço de petróleo”, ressalta.

O empresário fala que agora que foi liberada a licença já está entrando em contato com a Energisa para fazer a ligação da energia elétrica para a indústria começar a operar. “Ainda não dá para afirmar a data exata do início da produção, mas vamos agilizar para ser logo. A nossa empresa deverá gerar de 30 a 35 empregos diretos com os trabalhadores escalados em três turnos. Além disso, vamos adquirir a produção aqui mesmo do município dos agricultores familiares, assentamentos, aldeias indígenas, o que deverá gerar no mínimo mais 1.500 empregos indiretos, além de movimentar outros setores como oficinas, escritórios de contabilidade, postos de combustíveis, bares, lanchonetes, entre outros”, destacou.

 

Leia também

Edição Digital

Jornal A Gazeta – Edição de 14 de maio de 2025

Clique aqui para acessar a edição digital do Jornal...

Enquete