2021-09-02 19:26:51
A fecularia de Paranhos já possui licença ambiental do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e poderá reativar a produção em um curto espaço de tempo. Depende agora apenas da ligação de energia elétrica e de pequenos ajustes para a indústria totalmente remodelada voltar a funcionar gerando emprego e renda para a população do município.
A licença foi entregue hoje pela manhã pelo secretário-adjunto de Estado da Semagro, Ricardo Senna, e pelo superintendente, Rogerio Beretta. O documento foi recebido pelo engenheiro e empresário Rafael, tendo ao lado o prefeito interino de Paranhos, Donizete Viaro (MDB). A fecularia estava paralisada desde 2008 e somente agora quase 14 anos depois é que voltará a funcionar com toda documentação regularizada.
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O prefeito Donizete Viaro disse que é de suma importância para a economia do município a reativação da fecularia. “Se trata de uma indústria que gera dezenas de empregos diretos e centenas indiretos. A sua ativação vai fomentar a economia de Paranhos, ampliando as oportunidades de emprego e renda para a nossa população. Desta forma, desde o primeiro dia da gestão temos nos empenhado em cobrar das autoridades maior rapidez na liberação de licenças para que os investidores possam colocar seus empreendimentos para funcionar”, destacou Donizete.
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Já o empresário Rafael, formado em engenharia desde 1994, mesmo ano que passou a trabalhar com fecularias, tendo atuado na implantação de 11 indústrias que funcionam no Paraguai, sempre atuando na área técnica. “Após conhecer a fecularia de Paranhos no ano de 2016, juntamente com os antigos parceiros a assumimos o projeto em 2018. Com a decisão tomada iniciamos o levantamento de toda a documentação e de lá para cá ficamos no aguardo do licenciamento ambiental do Estado que saiu neste 1º de setembro de 2021”, disse.
Rafael disse que cerca 80% dos equipamentos da fecularia foram substituídos por peças modernas e mais eficientes na produção. A indústria deve começar a operar com processamento de até 100 toneladas de mandioca por dia podendo em um ano aumentar para 200 toneladas/dia, o que poderá resultar na produção de 50 a 60 toneladas de amido de mandioca por dia. “O amido de mandioca é considerado uma joia no mercado brasileiro, já que é usado modificado quimicamente em 1.253 tipos de produtos, desde a produção de um salame até perfuração de poço de petróleo”, ressalta.
O empresário fala que agora que foi liberada a licença já está entrando em contato com a Energisa para fazer a ligação da energia elétrica para a indústria começar a operar. “Ainda não dá para afirmar a data exata do início da produção, mas vamos agilizar para ser logo. A nossa empresa deverá gerar de 30 a 35 empregos diretos com os trabalhadores escalados em três turnos. Além disso, vamos adquirir a produção aqui mesmo do município dos agricultores familiares, assentamentos, aldeias indígenas, o que deverá gerar no mínimo mais 1.500 empregos indiretos, além de movimentar outros setores como oficinas, escritórios de contabilidade, postos de combustíveis, bares, lanchonetes, entre outros”, destacou.
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