2016-11-02 17:30:00
Vilson Nascimento
Um temporal com vento forte ocorrido na manhã dessa quarta-feira, 2 de novembro, derrubou árvores destelhou casas, danificou a rede elétrica e provocou estragos em Amambai.
A queda de árvore sobre a rede elétrica na região da Vila Pimentel deixou boa tarde da cidade sem energia, telefone fixo e internet até pelo menos o meio da tarde.
Na região central da cidade galhos ficaram espalhados pelas ruas. Já na MS-156, saída para Caarapó uma empresa teve o teto do barracão arrancado por completo.
A estrutura de zinco e ferro foi parar sobre uma estrada de acesso ao sítio vizinho à empresa.
No prolongamento da Avenida Nicolau Otaño, também na saída para Caarapó, uma árvore caiu sobre o canteiro central.
Na mesma MS-156, mas desta fez na saída para Tacuru a força do vento arrancou um painel instalado pelo Governo do Estado onde continha placas indicativas das cidades.
O Hotel Soledade, um dos mais conhecidos da cidade, em Amambai, teve parte da cobertura de uma das alas da edificação danificada com a força do vendaval.
De acordo com o secretário municipal de Serviços Urbanos e coordenador da Defesa Civil em Amambai, José Luiz Karasek pelo menos cinco residências da cidade tiveram o telhado danificado durante o temporal, que já estava previsto, segundo as previsões meteorológicas.
Segundo o secretário municipal, todas as famílias atingidas receberam lonas e assistência emergencial por parte da Secretaria.
Karasek informou que nessa quinta-feira (3) serão distribuídos Eternit para a recuperação das coberturas danificadas e a Secretaria de Serviços Urbanos irá intensificar o trabalho para a retirada de galhos e trocos derrubados pelo vendaval em toda da cidade.
Durante toda a manhã dessa quarta a equipe de plantão no 16º Subgrupamento Independente do Corpo de Bombeiros (16º SGB) com sede em Amambai também recebeu chamados para a retirada de árvores caídas.
Segundo o Corpo de Bombeiros na região da Vila Pimentel uma família foi orientada a deixar a residência temporariamente por conta de uma árvore.
O eucalipto de aproximadamente 25 metros e com décadas de existência pendeu com a força dos ventos, teve as raízes expostas e, segundos os bombeiros, corre iminente risco de cair sobre a residência.
Por conta da grande demanda e o clima chuvoso, os militares ficaram impossibilitados de fazer a remoção da árvore de imediato.
A chuva que caiu durante toda a manhã também impediu as pessoas de visitarem o cemitério da cidade nesse feriado de Dia de Finados. No período da tarde a chuva deu uma trégua.
Em reportagens publicadas no A Gazetanews e na edição impressa do jornal A Gazeta, especialistas alertavam que entre os meses de agosto e dezembro, mais intensamente nos meses de outubro, novembro e dezembro, temporais são comuns anualmente em Amambai e na região de fronteira, no Cone Sul de Mato Grosso do Sul.