2013-10-31 11:19:00
A exemplo de Jesus, os pecadores devem fazer o mesmo: crucificar a carne. Com uma diferença: Não crucificamos o nosso corpo, mas todos os desejos que podem nos levar a pecar. O Senhor conhece os que são seus. Quem fala que é de Cristo, deve seguir o seu exemplo crucificando os maus desejos: “Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade” (2ªTM 2.19).
A nossa comunhão com o Senhor, deve ser de coração purificado, libertos das cadeias espirituais do mal que nos escravizam: “Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, a caridade e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” (2ªTM 2.22).
Crucificar a carne significa renunciar e rejeitar os maus desejos que causam a morte espiritual. Se os nossos pensamentos, projetos e ações estiverem voltados somente para a vida na terra, tanto no trabalho, estudo, prazeres carnais, é sinal de que amamos o mundo e não a Deus. E se não amarmos a Deus, é sinal de que não estamos interessados em passar a eternidade com Ele: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1ªJO 2.15).
Num mundo contaminado pelo pecado, a moral e os bons costumes em decadência, a tendência é chegar ao “fundo do poço”. E se não nos arrependermos dos nossos pecados e nos convertermos a Cristo em tempo, não alcançaremos a salvação que é gratuita e está disponível para os que querem. Para isso, precisamos contrariar a nossa própria vontade, para fazer a vontade do Pai e viver para sempre com Ele: “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1ªJO 2.16-17). Você já crucificou os maus desejos da carne?