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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Síndrome do pânico, doença dos novos tempos

2012-05-16 02:19:00

Bruno Martins

Como vários outros problemas classificados como novos, a síndrome do pânico também é taxada como uma doença do novo milênio, como tantas outras, esse problema surge escondida em meio outros vários sintomas e se instala no inconsciente das pessoas.

Em conversa com a Psicóloga Clínica e Psicopedagoga, Danna Maira Dresch da clinica Renovare podemos ter uma melhor noção quanto o possível surgimento dessa doença.

Para tentar explicar o que é a “síndrome do pânico” cabe dizer que o transtorno do pânico consiste em uma das modalidades de transtornos de ansiedade mais incapacitadoras existentes na atualidade, pois suas crises ocorrem sem uma situação específica, de forma espontânea e recorrente, cuja perturbação gerada envolve súbitas e intensas sensações como taquicardia, sensação de falta de ar, tremores, sudorese, tonteiras, vertigens, pernas bambas, náusea e formigamentos nos membros superiores.

O indivíduo, dentro do quadro do transtorno de pânico, passa a ter “medo de ter medo”, isto é, evita situações que possam desencadear qualquer desconforto parecido àquele outrora sentido.

Pesquisas recentes sugerem a conveniência de distinção de dois tipos diferentes de estado de ansiedade; No primeiro, os maiores problemas são os ataques de pânico periódicos que podem ocorrer inesperadamente, e em quase todas as situações. Um ataque de pânico consiste em um sentimento intenso de apreensão ou fim iminente, tem um início repentino e está associado a uma grande variedade de sensações físicas perturbadoras. A natureza inesperada e intensa dessas sensações frequentemente leva os pacientes a acreditar que correm perigo de algum desastre físico ou mental como um desmaio, um ataque cardíaco, perda de controle ou enlouquecimento. Esse problema caracteriza-se pela presença de sintomas ansiosos excessivos por pelo menos seis meses. A pessoa vive angustiada, tensa, preocupada nervosa ou irritada.

Transtorno do Pânico

Os sintomas variam de pessoa a pessoa, mas são comuns: palpitações, dor no peito, sensação de desfalecimento, sentimento de irrealidade, medo de estar morrendo, enlouquecendo ou perdendo o controle. As crises duram alguns minutos, mais podem ser mais prolongadas. Por sua vez, existem diferenças entre um Ataque de Pânico e o Transtorno de Pânico:

Um período discreto de medo ou desconforto intenso no qual quatro ou mais dos seguintes itens desenvolveram-se repentinamente e alcançam um pico dentro de dez minutos: 1 Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado, 2 Suor, 3 Tremer ou sacudir-se, 4 Sensação de falta de ar ou de asfixia, 5 Sensações de sufocamento, 6 Dor ou desconforto no peito, 7 Náusea ou mal estar abdominal, 8 tontura, desanimo ou desequilíbrio, 9 Medo de perder o controle ou ficar louco, 10 Medo de morrer, 11 Calafrios.

Tratamento

Após diagnosticado, o tratamento do transtorno do pânico envolve 5 passos que necessitam de acompanhamento de um profissional.

O tratamento do seu núcleo metabólico.

O tratamento cognitivo-comportamental.

O tratamento da esquiva fóbica.

O tratamento de problemas e complicações psicossociais.

O tratamento dos portadores de transtorno de pânico.

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