Acusado de matar em Tacuru é condenado há 15 anos

2009-07-06 21:18:00

Vilson Nascimento

Os jurados acataram a tese da acusação e condenaram, na sexta-feira (3), a 15 anos de prisão, o comerciante Eleandro Ferreira de Souza de 29 anos, residente em Sete Quedas.

Eleandro era acusado de ser o autor intelectual do assassinato de Tiago Colman, crime ocorrido por volta das 22h30 do dia 27 de dezembro de 2000 em Tacuru, cidade onde a vítima residia e município que pertence à Comarca de Iguatemi, motivo pelo qual o julgamento foi realizado no Tribunal do Júri de Iguatemi.

O caso- Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, no dia do crime Eleandro e o autor efetivo dos disparos que mataram Tiago, Carlos Vicente Ferreira, que também já estaria morto, vítima de homicídio, abordo de uma motocicleta Honda Saara 350cc, de cor verde e azul, teriam chegado à residência da namorada de Tiago, onde a vítima se encontrava, mandado chamar o rapaz e quando Tiago Colman saiu para atender, foi alvejado por pelo menos quatro tiros que atingiram a região do tórax, cabeça e ombro do rapaz que morreu na hora.

De acordo com o MPE o assassinato foi cometido por Carlos Vicente Ferreira com o emprego de uma pistola calibre 9mm e Eleandro Ferreira de Souza, que segundo o MPE, foi o autor intelectual do assassinato, seria o condutor da motocicleta e assistiu ao crime passivamente.

Ainda de acordo com o Ministério Público, ao ser indiciado em inquérito o acusado teria negado a autoria do crime, mas testemunhas teriam sido categóricas em reconhecer Eleandro como um dos envolvidos no assassinato do rapaz, inclusive, afirma o PME na denúncia, várias pessoas teriam visto Eleandro e seu acompanhante procurando pelo paradeiro de Tiago Colman momentos antes do assassinato.

Motivação do crime– De acordo com o Ministério Público Estadual desavenças por questões políticas e por causa de mulheres teriam sido as motivações que teriam levado Eleandro Ferreira a encomendar a morte de Tiago Colman.

Comerciante pode recorrer- Apesar da condenação, Eleandro Ferreira de Souza não ficou preso. Como estava solto antes do julgamento e teria contribuído para todos os trâmites durante o curso do processo, a legislação em vigor no País lhe garante o direito de recorrer em liberdade até que a ação transite em julgado.