2008-09-06 01:25:00
Pelo menos 20 mulheres se reuniram nesta sexta-feira (05), na Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) com o objetivo de trocar informações em relação às demarcações de áreas particulares para a Fundação Nacional do Índio. Segundo assessoria da entidade, a preocupação está principalmente no combate à violência e criar medidas que realmente contribuam com a melhoria de vida dos índios.
Para a diretora-tesoureira da Fanasul, Lizete Brito, a função da mulher neste momento é encontrar uma saída pacífica para a toda esta situação. “Produtores e índios não são inimigos, neste caso, não há bandidos ou mocinhos. Os índios precisam sim de atenção e cuidados, não de terra. É preciso pensar em capacitação e cuidados médicos e alimentação”, comentou.
A assessora do Departamento Sindical da entidade, Ana Cecília de Freitas, apresentou os números dos prejuízos que as demarcações da FUNAI podem trazer para o Estado. “Os 26 municípios representam 22% da área do Mato Grosso do Sul; 1/3 da área economicamente aproveitável; 28% da população do Estado; 60% da produção de alimentos; 37% das exportações do MS; 25% do PIB do Mato Grosso do Sul; 12.650 estabelecimentos econômicos; 21% da mão-de-obra formalmente empregada; 16% da massa salarial do Estado”, aponta a assessora.