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domingo, 5 de outubro de 2025

André muda de idéia e pedirá voto para 22 candidatos

2008-08-13 16:51:00

O governador André Puccinelli (PMDB) mudou de idéia e decidiu subir no palanque de 22 candidatos a prefeito na campanha eleitoral deste ano em Mato Grosso do Sul.

O governador havia assumido publicamente o compromisso de apoiar apenas cinco candidaturas, entre peemedebistas e aliados, como é o caso de Dourados, onde trabalha para eleger o vice-governador Murilo Zauith (DEM), que disputa à prefeitura com o deputado estadual licenciado Ari Artuzi (PDT) e com o ex-secretário de Governo, Wilson Biasoto (PT). 
Além de Dourados, ele havia prometido pedir voto para Antônio Cavalcante (Mundo Novo), Zé Arthur(Bonito), Fauzi Suleiman (Aquidauana) e Nelson Cintra (Porto Murtinho).

Há dias, ele disse que só não iria se envolver diretamente na campanha do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), por entender que a reeleição de seu companheiro de partido estaria garantida, baseado em resultados de pesquisas de intenções de voto. Na campanha deste ano, Nelsinho enfrenta o deputado estadual Pedro Teruel (PT), Suél Ferranti (PSTU), Iara Costa (PMN) e Henrique Martini (PSOL).

Maior partido do país e do Estado, o PMDB lançou candidatos a prefeito em 41 dos 78 municípios sul-mato-grossenses. O partido também disputará as próximas eleições com 26 postulantes ao cargo de vice-prefeito.

O governador garantiu nesta segunda-feira ao Campo Grande News que em todos os municípios que fará campanha, não existe disputa política entre partidos aliados do governo.

Em Porto Murtinho, o confronto direto é entre o tucano Nelson Cintra, que busca a reeleição, e o irmão do ex-governador Zeca do PT, Heitor Miranda dos Santos.

O comando regional do PMDB trabalha com a possibilidade de eleger 30 dos 78 prefeitos sul-mato-grossenses, incluindo cidades importantes como Campo Grande, Três Lagoas, Ivinhema, Nova Andradina, Naviraí e Aquidauana.

Eleições 2010 – De olho em 2010, o plano do PMDB nas eleições de outubro é aumentar o número de prefeitos em todo o País. Essa capilaridade, acreditam líderes do partido, manterá a legenda em um papel de destaque no cenário político nacional.

Atualmente, contando os prefeitos que foram eleitos por outros partidos e depois aderiram ao PMDB, a sigla controla 1.308 prefeituras. O objetivo do partido é eleger entre 1.500 e 1.700 prefeitos.  

A meta é ambiciosa, já que nas eleições de 2004 o desempenho do PMDB foi pior do que o obtido em 2000. Caiu de 1.250 para 1.059, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Mesmo assim, o PMDB continuou a ser o partido com o maior número de prefeitos.

As últimas tentativas do PMDB de disputar as eleições presidenciais com candidato próprio fracassaram. Em 2006, por exemplo, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e o ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto lançaram pré-candidaturas. Desistiram depois de perder disputa interna com a maioria governista (pró-Lula) do partido.
Mesmo sem candidatos próprios, no entanto, o PMDB tem marcado presença nos últimos governos. Como possui um grande número de cadeiras no Congresso, o partido vem trocando apoio ao governo federal no Legislativo por participações em postos do Executivo, como no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Candidatos do PMDB tentam a reeleição em cinco capitais: Salvador, Goiânia, Campo Grande, Porto Alegre e Florianópolis. A sigla quer ainda eleger prefeitos em Macapá, São Luís, Belo Horizonte, Belém, Recife, Curitiba, Rio de Janeiro e Aracaju. Para integrantes da Executiva Nacional do partido, as eleições no Rio de Janeiro e em Salvador são estratégicas.

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