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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Amambai pode perder 40% do território para índios

2008-07-28 20:30:00

Com três aldeias e oito mil índios (23 por cento dos habitantes), o município de Amambai está ameçado e pode perder entre 30 a 40% de seu território para os indígensas. De acordo com o prefeito de Amambai, Sérgio Barboa (PMDB), os índios estão alheios à discussão sobre a ampliação das reservas. aidentificação de quase metade dos 4.202 quilômetros quadrados do município como sendo uma área indígena, pode causar redução no número de empregos.

O prefeito está preocupado, pois a demarcação pode causar desmotivação de investidores que pensam em se instalar na região, como os usineiros e agropecuaristas. Ele alerta para a possibilidade de haver conflitos sangrentos entre índios e produtores rurais. "A situação é tensa", lamentou.

Em Bonito, oprefeito José Artur Soares de Figueiredo (PSDB) disse que o deenvolvimento do município pode ser comprometido.  Lá, segundo ele, é uma área turística, sem registro algum de índio, que pode ter uma extensão de terra demarcada para a formação de aldeias.

Em Dourados, o prefeito Laerte Tetila (PT), mesmo defendendo a necessidade da ampliação da área de quatro mil hectares das aldeias Jaguapiru e Bororó, onde vivem mais de 13 mil índigenas das etnias, guarani, terena e caiuá, afirma que é contra a portaria que impõe as demarcações, em todo o território do Mato Grosso do Sul.

Os municípios atingidos são Amambai, Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Bonito, Caarapó, Caracol, Coronel sapucaia, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Iguatemi, Japorã, jardim, Juti, Laguna Caarapã, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, rio Brilhnt, Sete Queds, Tacuru e Vicentina.

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