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terça-feira, 7 de outubro de 2025

2007:China e Irã são quem mais executaram prisioneiros

2008-07-28 10:06:00

A China e o Irã são os países que mais executaram prisioneiros em 2007, segundo o relatório anual sobre penas de morte da organização Anistia Internacional (AI). De acordo com a pesquisa, o governo chinês matou 470 pessoas no ano passado, enquanto o Irã executou 317 criminosos.

A pena de morte é legalizada em 60 países no mundo. Em 2007, pelo menos 1.252 pessoas foram executadas em 24 nações e cerca de 3.347 foram sentenciadas à morte em 51 países. A AI afirma que esse número não corresponde à realidade, já que países como China, Cingapura, Malásia e Mongólia se recusam a divulgar os dados oficiais de execuções.

Segundo a organização norte-americana Fundação Dui Hua, o governo chinês matou pelo menos 6 mil prisioneiros em 2007.

Ainda segundo a AI, no ano passado, 88% de todas as mortes por pena capitais ocorreram em cinco países: China, Irã, Arábia Saudita, Paquistão e EUA.

Irã- A Justiça iraniana condenou nesta semana oito mulheres e um homem à pena de morte por apedrejamento. O crime é de adultério. A comunidade internacional rechaçou a sentença, mas, por enquanto, nada mudou o destino dos prisioneiros.

O Código Penal iraniano prevê a execução por apedrejamento. Segundo um relatório da AI, o artigo 102 do Código diz que os homens devem ser enterrados até a cintura, e as mulheres até a altura do peito. No artigo 104, a lei define que as pedras usadas "não devem ser tão grandes a ponto de matar a pessoa imediatamente, nem tão pequenas que não possam ser classificadas como pedras".

Segundo o relatório, a maioria dos condenados à morte por apedrejamento no Irã são mulheres. A acusação mais comum é por adultério.

EUA- Dez estados dos Estados Unidos mataram ao todo 42 condenados no ano passado. De acordo com a agência de notícias France Presse, o Texas é o estado americano com mais execuções, seguido pelo estado da Virgínia. Este último executou, na noite de quinta-feira (24), um detento de 36 anos que questionou, em vão, a constitucionalidade do método de injeção letal.

No dia 8 de fevereiro, a Suprema Corte de Nebraska proibiu o uso da cadeira elétrica como método de pena de morte. Nebraska era o último estado que ainda tinha a cadeira elétrica como único método de execução; todos os outros usam a injeção letal como alternativa de pena.

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