2008-07-18 12:53:00
Uma médica-legista do Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba foi presa na quinta-feira (17), quando deixava o local de trabalho. Segundo a polícia, ela levava órgãos humanos dentro do carro.
O tenente Mário Sérgio Garcez, da diretoria do IML, disse que as investigações partiram do próprio instituto, que notou atitudes suspeitas da funcionária. "Imagens das câmeras de monitoramento interno mostravam que ela saía quase todos os dias do trabalho com uma caixa de isopor", afirma. "Começamos a desconfiar e reforçamos o monitoramento." As polícias civil e militar participaram das investigações.
O tenente disse que o IML só autoriza doação de órgãos ou corpos após o prazo de 30 dias para apresentação de familiares, com corpos não-identificados, e mediante autorização judicial.