2007-06-03 20:20:00
Vilson Nascimento
Um programa que vai ao ar todos os sábados das 14 às 16h pela rádio comunitária Auxiliadora FM 105.9, recém inaugurada em Amambai está resgatando a história de Amambai e da região de fronteira, no sul do Estado em Mato Grosso do Sul.
O programa “Causos e Prosas”, idealizado e comandado pelo advogado amambaiense Odil Puques, um amante da cultura regional fronteiriça, busca resgatar a história da região com entrevistas de pessoas raízes, que participaram diretamente do desbravamento da região.
Com um jeito simples e típico da cultura fronteiriça, os convidados relatam histórias passadas em Amambai e na região de fronteira que tempos atrás eram interligadas e coberta por matas, serrados e campos nativos, hoje encontrados em pequenas proporções tendo em vista a ação do homem.
Os “desbravadores” contam causos de fatos acontecidos, alguns deles genuinamente reais e outros lendários que marcaram toda a região e resgatam a história cultural e folclórica do município e da região que ao passar dos anos vai se perdendo devido ao “corre-corre” da vida moderna. “Nosso propósito com esse programa é resgatar tudo aquilo que fez a história de nosso município e a região”, disse Odil Puques.
O programa que apesar do pouco tempo no ar já promete se tornar um líder de audiência para o horário é realizado de um jeito simples e com linguagem popular regional. Dividido em duas partes, na primeira hora, das 14 às 15h a programação é toda voltada aos “historiadores”, pessoas simples e comuns da sociedade amambaiense que tem, pela primeira vez, a oportunidade de ir a um microfone de emissora de rádio e relatar sua história de vida vivida em sua cidade e na região.
A segunda parte da programação que vai das 15 às 16h, é toda voltada para a música e a cultura regional. Com a participação especial de Mário Fonseca Junior, o “Juninho”, um exímio violeiro e amplo conhecedor da música típica regional, Odil Puques recebe no estúdio, artistas pratas da casa e no “cardápio” o melhor da música regional e fronteiriça, entre eles, chamamé, pouca paraguaia e outros ritmos que constroem a história da música fronteiriça entre Brasil e Paraguai.