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terça-feira, 1 de julho de 2025

Quase 2% do combustível vendido em MS têm irregularidade

2007-05-09 09:15:00

Pelo menos 1,9% do combustível comercializado em Mato Grosso do Sul apresenta algum tipo de irregularidade. A conclusão é de pesquisa realizada pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em conjunto com a ANP (Agência Nacional do Petróleo). Os piores índices são encontrados no álcool, cujo percentual de não conformidade com o volume regular evolui de 2% a 4,9% em 2005 para 5% a 7,9% em 2006.

Conforme o coordenador do Departamento de Química da UFMS, Luiz Henrique Viana, a coleta de amostras é feita diariamente em 20% dos 597 postos de combustíveis do Estado. Em 2006 foram colhidas 4.165 amostras e o trabalho referentes a 2007 começou no dia 2 de maio, com previsão para divulgação em 12 de junho.

No trabalho referente a 2006 foi identificado que até 1,9% da gasolina e do diesel também contém algum tipo de irregularidade. Este é o índice mínimo do País, conforme os dados da ANP que encontrou inconformidade em 2,7% de 15 mil amostras analisadas no País, sendo 3,4% de irregularidade na gasolina. Em São Paulo, por exemplo, há não conformidade em até 11,9% do diesel e em estados como Acre e Rondônia até 7,9%. O mesmo volume é encontrado no álcool em São Paulo e supera 12% nas praças de Roraima, Rondônia e Acre, mas fica acima da média nacional, com 3,4%.

Viana explica que cabe à equipe da UFMS, formada por professores, acadêmicos de Química e profissionais, somente colher e repassar o resultado à ANP, órgão fiscalizador. Os parâmetros verificados são: cor, massa, destilação, entre outros.

No ano passado, o levantamento identificou não conformidade em 26 das 1,6 mil amostras de gasolina; em 11 das 1,2 mil de diesel e em 67 das 1,2 mil de álcool. Em 2005 o índice era menor, chegou a dez das 1,1 mil de gasolina; em cinco das 418 de diesel e sete das 341 de álcool.

A ANP não tomou medidas contra os postos do Estado, como ocorreu em São Paulo no dia 2 de maio, quando 35 estabelecimentos foram interditados e tiveram a licença de funcionamento cassada após comprovação da venda de combustível adulterado. O Sinpetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul) foi procurado, sem sucesso, pela reportagem.

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