2007-05-07 09:07:00
A polícia de Porto Ferreira, a 228 km de São Paulo, trabalha com a hipótese de que o assassinato do jornalista Luiz Carlos Barbon Filho, de 37 anos, na noite de sábado (5), possa estar relacionada com sua atividade profissional.
Segundo o delegado do distrito policial de Porto Ferreira, Eduardo Henrique Campos, Barbon mantinha uma coluna num jornal local e tinha "vários desafetos" na cidade. "Ele pode ter sido assassinado por alguma informação que estivesse trabalhando atualmente, que poderia atingir alguma pessoa, ou por algo do passado", afirmou o delegado, acrescentando que a polícia também investiga outras possibilidades.
O jornalista denunciou, em agosto de 2003, um esquema de aliciamento de menores envolvendo quatro empresários, cinco vereadores e um garçom de Porto Ferreira. Na época, eles foram presos, acusados de participar de festas com menores em ranchos às margens do Rio Mogi Guaçú.
A polícia está ouvindo Alcides Marcílio Catarino, que estava junto com Barbon no momento do crime e foi atingido por estilhaços. Além dele, outras duas testemunhas prestarão depoimento. Barbon foi enterrado às 15h30 no cemitério municipal de Tambaú, sua cidade natal. O velório ocorreu em Porto Ferreira.