2007-05-06 11:27:00
Será publicada nos próximos dias a medida provisória que cria uma “zona tampão” contra a febre aftosa nas fronteiras do Brasil com o Paraguai, estabelecendo sistema de alta vigilância nas regiões fronteiriças de Mato Grosso do Sul e do Paraná, que passará a ser de responsabilidade da União, pelo menos no aspecto financeiro. A afirmação foi feita ao portal G1 pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes.
“A medida provisória retira desta zona de fronteira a necessidade do Estados de participar com dinheiro na erradicação da febre aftosa”, disse Stephanes, durante visita à Expozebu, em Uberaba/MG, nesta sexta-feira (4 de maio). A zona de alta vigilância funcionaria em uma extensão de 1,2 km de fronteira, incluindo uma distância de 15 km a partir da fronteira para “dentro” dos dois países.
Equipes técnicas do Brasil e do Paraguai elaboram um plano conjunto para ação na área. Stephanes comparou a situação de Mato Grosso do Sul e do Paraná com Mato Grosso, que, segundo ele, vem atuando com a Bolívia para debelar o risco de aftosa no Estado. “Já no Mato Grosso do Sul e Paraná, o problema maior e mais sério é com o Paraguai”, opinou o ministro.
Stephanes lembrou que Mato Grosso do Sul foi o único Estado a receber ajuda federal contra a aftosa, contando com R$ 20 milhões em uma primeira etapa. Outros R$ 25 milhões devem ser liberados nos próximos dias. “Isto resolve todo o problema da fronteira com o Paraguai”, declarou.
