2007-05-02 13:11:00
A defesa sanitária de Mato Grosso do Sul aguarda a visita de uma missão da Organização Internacional de Epitzootias (OIE) para setembro, na expectativa de ainda este ano liberar o Estado, com área livre de aftosa com vacinação. O status sanitário foi prejudicado desde o ano passado, com o surgimento de focos de aftosa na região sul.
Em entrevista ao Bom Dia MS, a secretária de Produção, Tereza Cristina Corrêa, reafirmou a intenção do Estado de angariar o status sanitário ainda este ano, com base nesta previsão de uma visita de uma missão da OIE. Para isso, ela invoca a colaboração dos produtores, que a partir de hoje, devem começar a vacinar o rebanho do Estado, estimado em 24,7 milhões de bovinos e bubalinos. “Nós trabalhamos com esta possibilidade porque ela é real, não acredito que a classe produtora não esteja interessada”.
Segundo a secretária, a Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro), já foram adquiridas 700 mil doses da vacina para que sejam repassadas para pequenos produtores e assentados. O prazo para imunização é de 2 a 30 de maio. Para os criadores de gado da região do Pantanal, o prazo se estende até 15 de junho.
A agência recomenda ainda a vacinação contra raiva, por conta da detecção da doença nas regiões. No caso da raiva bovina, a imunização é obrigatória em todo o rebanho, de mamando a caducando, nos municípios de Aquidauana, Anastácio, Corumbá, Miranda, Bonito, Coxim, Bodoquena, Corguinho, Rio Verde, Rio Negro, Jardim, Caracol, Porto Murtinho, Bela Vista, e ainda nos municípios considerados como área de risco, assim como aqueles situados próximos às serras – locais propícios ao aparecimento de morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue). Nesse caso, a vacinação se procede anualmente, sendo aplicada uma dose, em adultos, e dose dupla, no caso dos bezerros.
Já no caso da brucelose, a vacinação ocorre apenas entre as fêmeas bovinas e bubalinas, de 3 a 8 meses de idade, uma única vez na vida. (TV Morena).
