2007-05-02 08:29:00
No mês de abril, os deputados federais de Mato Grosso do Sul gastaram R$ 41,865 em verba indenizatória, o menor valor consumido este ano neste item, que engloba manutenção dos gabinetes e custo com aluguel, combustível e locomoção. Novamente, o deputado Dagoberto Nogueira (PDT) lidera o ranking com R$ 12,270 mil de despesa. Em março, este tipo de gasto representou R$ 57,758 mil.
A verba indenizatória refere-se a recursos que os parlamentares têm para manutenção dos gabinetes e compreende valor total de R$ 15 mil, um direito adquirido desde 2001. A prestação de contas é feita à Secretaria da Câmara, para os eventuais reembolsos.
Além da indenizatória, os deputados têm ainda a verba de gabinete, em R$ 50,8 mil; a cota postal e telefônica, de R$ 4,2 mil e o auxílio moradia de R$ 3 mil. O total a ser pago a cada deputado varia conforme o número de dias de mandato cumprido. O saldo da verba não utilizada em um determinado mês acumula-se para o mês seguinte, dentro de cada semestre.
No mês de abril, Dagoberto Nogueira gastou R$ 12,270 mil em combustível (R$ 3,970) e locomoção (R$ 8,3 mil). Em março, o deputado pedetista também apresentou o maior gasto, conforme dados divulgados pela Câmara dos Deputados, com R$ 13,718 mil.
O também estreante Waldir Neves (PSDB) apresentou segundo maior gasto, com verba indenizatória calculada em R$ 11,737 mil, por conta de aquisição de combustível e lubrificantes (R$ 1.510 mil), divulgação de atividade parlamentar (R$ 3,5 mil) e locomoção (R$ 6,727 mil).
O deputado Waldemir Moka (PMDB) gastou R$ 8,5 mil em locomoção e hospedagem de verba indenizatória; o deputado Antônio Cruz (PTB) apresentou gastos de R$ 6,508 mil com combustível e lubrificante (R$ 2,766 mil) e locomoção (R$ 3,741 mil).
Segundo o site da Câmara, o deputado Geraldo Rezende apresentou gasto de R$ 2,850 mil, referente a aquisição ou locação de software (R$ 350,00) e divulgação de atividade parlamentar (R$ 2,5 mil); Antônio Carlos Biffi (PT) desembolsou em verba indenizatória R$ 858,00 em combustíveis e lubrificantes; o deputado Nelson Trad (PMDB) não apresentou os dados para a consulta. Os números não representam o resultado final, já que as informações ainda podem ser repassadas em maio pelos parlamentares.
