2007-04-30 15:31:00
Vilson Nascimento
A Polícia Militar de Sete Quedas manteve uma reunião, nesse domingo, 29, com autoridades paraguaias para discutir ações integradas para combater a criminalidade na região de fronteira entre Sete Quedas no Brasil e o distrito de Pindoty Porã no lado paraguaio da fronteira.
A região tem se tornado alvo de ladrões de carros, a maior parte brasileiros, que se refugiam em território paraguaio e cruzam a fronteira para roubar veículos em Sete Quedas no Brasil.
Durante a reunião, que aconteceu a convite do comandante do Grupamento de Polícia Militar de Sete Quedas, 3º sargento Joldeir Olsen Messa e contou com representantes da Polícia Nacional do Paraguai e do setor de imigração do país vizinho, as autoridades discutiram ações de natureza semelhante dos dois lados da fronteira para coibir a ação dos criminosos, entre elas, a intensificação na fiscalização de veículos e abordagens de pessoas consideradas em atitude suspeita e um contato mais aproximado entre a polícia brasileira e a polícia paraguaia para desencadear ações mais rápidas em caso de crimes ocorridos na região, objetivando interceptar e prender os marginais.
Segundo o sargento PM Messa, anfitrião da reunião, as ações também contarão com o apoio do Exército Paraguaio que no país vizinho exerce função de polícia quando necessário e do setor de aduaneiro paraguaio que também irá apoiar o trabalho.
“Sabemos que ações dessa natureza não vão acabar com a criminalidade, sobretudo os roubos de carros, mas irão possibilitar uma ação mais eficaz no sentido de prevenir e até de reprimir a ação dos marginais em nossa área de atuação”, disse o comandante do Grupamento PM que está a 30 dias no comando da sub-unidade policial no município fronteiriço.
Os Assaltos- A população de Sete Quedas tem passado momentos de terror nas mãos de assaltantes que agem com freqüência e sem escolher as vítimas no município. Sempre agindo em duplas ou trio, os marginais rendem as vítimas no interior de suas residências e estabelecimentos comerciais e sob ameaça com armas de fogo fogem levando veículos, objetos de valores e quase sempre levam, também, integrantes da família como refém.
Comerciantes, produtores rurais, advogados e até o presidente da Câmara e o prefeito do município do município já foram vítimas a ação dos marginais.
