2007-03-20 17:38:00
Embora tenha anunciado que seu parecer sobre o reajuste da verba indenizatória só será feito na próxima semana, o deputado federal Waldemir Moka (PMDB-MS), terceiro secretário da Mesa da Câmara, foi surpreendido hoje pelo presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que propôs discutir o reajuste de salários e de verbas dos gabinetes.
Chinaglia comunicou aos líderes partidários que deseja receber propostas sobre reajustes dos parlamentares e pediu a discussão do tema em cada bancada. O tema tem tudo para virar nova polêmica, sobretudo porque os deputados pretendem aumentar não só o salário de R$ 12,8 mil, mas como também outras vantagens a que cada um tem direito.
A polêmica ocorreu em dezembro do ano passado porque os deputados queriam um reajuste de 95% no salário. Dessa vez, embora a idéia que prevaleça seja o reajuste do salário com base na reposição inflacionária (cerca de 28%), os parlamentares discutem adicionais que não estavam em pauta em dezembro: o aumento de outras verbas, como verbas de gabinete (para contratação de assessores) e verbas indenizatórias (para gastos como combustíveis e material de escritório).