2007-03-14 06:50:00
Vilson Nascimento
Apesar das ações paliativas desenvolvidas em conjunto pelas prefeituras de Sete Quedas e Tacuru, com apoio de maquinários da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) custeados pelas duas prefeituras na rodovia MS 160, principal ligação entre Sete Quedas na fronteira com o Paraguai e o resto do Estado a população de Sete Quedas, sobretudo a classe produtora que depende da via para escoar a safra, continua pagando caro pela morosidade do Estado em resolver de vez o problema.
Para amenizar a situação de total isolamento de Sete Quedas, foram construídas duas pontes improvisadas nas cabeceiras da ponte sobre o Córrego Ypuitã e foi implantado um aterro sobre o Córrego Tacuru, ambos rompidos no mês de dezembro do ano passado durante uma forte chuva,
No aterro construído sobre o Córrego Tacuru freqüentemente se formam “facões”, ou “borrachudos” como são chamadas as valas abertas por veículos de cargas e na maioria das vezes, veículos de carga só conseguem passar rebocados por máquinas.
A situação no local se torna ainda mais drástica quando chove na região. No final da tarde dessa terça-feira, 13, após uma forte chuva, enormes filas se formaram dos dois lados do aterro tendo em vista as precárias condições de trafegabilidade pelo local.
A passagem, principalmente para veículos de carga, só foi possível porque a Prefeitura de Tacuru disponibilizou duas Pá Carregadeiras e uma Patrola para rebocar os veículos e para controlar a situação, a Polícia Militar Rodoviária Estadual da base operacional de Amambai teve que intervir para controlar o trânsito.