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domingo, 18 de maio de 2025

MPE denuncia indígenas por roubo, seqüestro e extorsão qualificada

2007-01-18 10:29:00

Vilson Nascimento

O Ministério Público Estadual denunciou ontem, quarta-feira, á Justiça, pelos crimes de roubo, extorsão qualificada e seqüestro, os quatro indígenas guarani-kaiowá, membros de um grupo que invadiu, no dia 5 desse mês, a Fazenda Madama na região denominada Curussu Ambá, na divisa entre os municípios de Amambai e Coronel Sapucaia, a cerca de 35 quilômetros de Amambai.
Antobe Barrios de 50 anos, Cassimiro Batista de 28 anos, Rubens Ramão Rocha Ajala de 26 anos e o líder do grupo invasor, Francisco Fernandes de 38 anos, todos residentes na Aldeia Taquapery em Coronel Sapucaia foram presos no final da tarde do dia 8, uma segunda-feira, quando trafegavam com um trator da fazenda invadida, cujos proprietários já haviam registrado queixa de furto da máquina agrícola na Delegacia de Polícia Civil de Coronel Sapucaia e uma carreta que segundo os levantamentos da polícia, teria sido tomada em assalto na mesma manhã da prisão, dia 8, na Fazenda Barra Bonita, também na região do Curussu Ambá, onde, inclusive, o grupo teria deixado o proprietário das terras amarrados, após rendê-lo fazendo o uso de facas, facões, foices, machados e flechas.
Ao oferecer a denúncia, que foi assinada pelos dois promotores de Justiça da Comarca de Amambai, o Ministério Público Estadual relata que o bando teria agido com extrema violência e grave ameaça, não só durante o assalto para tomar a carreta, mas também durante o ato para a retenção do trator, um Massey Ferguson 290, no dia que ocorreu a invasão da propriedade, por volta das 6h da manhã do dia 5 de janeiro.
Os quatro acusados estão presos no EPAM (Estabelecimento Penal de Amambai) á disposição da Justiça. Segundo o MPE as expectativas são que a Justiça ser manifeste nos próximos dias sobre o recebimento ou não da denúncia.
“Essa denúncia diz respeito tão somente ao fato do furto do trator na Fazenda Madama e do roubo do da carreta na Fazenda Barra Bonita. Não tem nada a ver com a invasão de propriedades. Isso é de arcada dos órgãos federeis”, explicou um dos promotores que atua no caso.   

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