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domingo, 18 de maio de 2025

Dr. Segundo fala das expectativas para 2007

2007-01-17 14:49:00

 


Clesio Ribeiro


O presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Coronel Sapucaía, Dr. Segundo Rocha (PT) está bastante otimista com o desempenho econômico do município para o ano de 2007. Em entrevista ao jornal A Gazeta, Dr. Segundo fala dos motivos do seu otimismo e do seu trabalho frente ao Legislativo. Dr. Segundo Rocha foi eleito vereador como o mais votado da atual legislatura no município com 486 votos:


 


A Gazeta: Qual a sua expectativa para 2007?


 


Dr. Segundo: Muito boa. Acho que será um ano muito promissor para a nossa fronteira, porque temos ai um novo governo do Estado que sempre gera uma boa expectativa. E temos um novo intendente em Capitan Bado (município paraguaio que faz divisa seca com Coronel Sapucaia), que é do Partido Radical Autentico após 69 anos num único sistema de governo. Então só por esses motivos podemos ter boas expectativas para esse ano. Porque temos que pensar juntos, se melhora para Sapucaia melhora também para Capitan Bado, e vice versa. Porque tem muitos brasileiros que investem no Paraguai e as duas economias se ajudam.


 


 


A Gazeta: O que há de destaque para acontecer para Coronel Sapucaia?


Dr. Segundo: Acredito que esse asfalto da linha Internacional, que sai de Sanga Puitã até Sete Quedas, passando por Coronel Sapucaia e Paranhos, irá beneficiar muito o nosso município. E acredito que deve ser iniciado neste primeiro semestre. São 280 quilometros de extensão e acho que será o grande marco para a nossa economia, porque vai facilitar o escoamento da safra agrícola e interligar nossa cidade as demais cidades e regiões do nosso Estado, facilitando a chegada até o porto de  Conceição no Paraguai, onde será feito o escoamento da nossa safra agrícola. Hoje são 280 quilômetros de distância e é feito quase a metade por estrada de terra, então esse asfalto irá facilitar o escoamento da produção.


 


A Gazeta: E a produção agrícola está melhorando em Sapucaia?


Dr. Segundo: Quando falamos que estaremos próximo ao Porto de Conceição significa que nosso município está ligado ao município paraguaio. Aqui somos uma fronteira seca e temos que pensar juntos. Do lado de Coronel Sapucaia, a produção agrícola e pecuária está melhorando, hoje temos quase 23 mil hectares de agricultura e isso vem crescendo nos últimos três anos. Com esse asfalto pela Internacional vai melhorar muito esse setor.


 


A Gazeta: Com o asfalto ligando Coronel Sapucaia a Amambaí já houve uma melhora?


Dr. Segundo: Sem dúvida, hoje estamos ligados ao resto do Estado e isso proporcionou o nosso desempenho positivo no agro-negócio, mesmo com toda a crise que o setor enfrenta. Esse asfalto abriu as portas do município, acabando com o transtorno que enfrentávamos. Vários investidores vieram para cá, aumentaram as nossas lojas e aumentaram as construções, e aí volto a frisar, o município de Capitan Bado também melhorou. Por isso sempre defendo essa ligação. Se melhora de um lado, melhora do outro também. E a expectativa é boa para os dois municípios.


 


A Gazeta: Então o município de Coronel Sapucaia cresceu nos últimos dois anos?


Dr. Segundo: Gostaríamos que tivesse crescido mais, mas podemos comemorar algumas conquistas. Tanto é que esse ano, o município teve um desempenho positivo na arrecadação de ICMS, graças a melhora nos setores econômicos da cidade. Porque o índice de ICMS é baseado em dois anos anteriores, então nós teremos o resultado positivo na arrecadação de ICMS esse ano, devido ao trabalho feito em 2005. E aí eu também destaco a atuação da administração municipal, que sempre acompanhou o desempenho econômico do município, e fez o que foi preciso para que tivéssemos esse resultado.


 


A Gazeta: Qual é o maior problema do município hoje?


Dr. Segundo: A segurança. Temos que melhora em outras áreas como saúde, educação, questão indígenas, mas a segurança, acho que é o nosso maior problema. O efetivo policial militar e civil é muito pequeno para a necessidade, e por isso não conseguem prestar um serviço à altura do que é preciso. É preciso aumentar o efetivo. Os outros setores como saúde e educação, nós avançamos, mas precisamos melhorar mais, e a questão indígena precisa ter uma política séria envolvendo todos os governos e a própria sociedade. Mas eu coloco a segurança como a grande prioridade.


 


A Gazeta: O que o povo pode esperar do seu trabalho frente ao legislativo?


Dr. Segundo: Vou trabalhar muito para a nossa população de fronteira, colocando o Legislativo em sintonia com a nossa população. E esse trabalho tem que ser feito em conjunto com os companheiros vereadores, os funcionários da Câmara, e ter a participação da nossa comunidade, das agremiações constituídas que representam a nossa sociedade. Precisamos manter sempre um diálogo aberto para encontrarmos soluções para os nossos problemas. 

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