2006-12-31 19:57:00
Pacífico foi a primeira do mundo a dar as boas-vindas a 2007, apesar de as celebrações terem sido ofuscadas em parte pela série de explosões que atingiram a Tailândia, deixaram dois mortos e levaram as autoridades a cancelar os festejos públicos. A Austrália foi quem deu o pontapé inicial. Um milhão de pessoas se reuniram no porto da baía de Sydney para acompanhar a espetacular queima de fogos que marca o início do Ano Novo no continente pacífico-asiático. Os 19.000 hotéis da cidade se encontram lotados e a baía igualmente por barcos chegados de todas as partes para ver o espetáculo.
Cerca de dois mil policiais se encarregaram da segurança no centro da cidade, tomado pelas pessoas que não se intimidaram nem mesmo pelo mau tempo. Na Nova Zelândia, onde os fusos horários permitem que o Ano Novo seja recebido duas horas antes que em Sydney, um tempo frio e chuvoso, pouco habitual no verão do país, ofuscou as celebrações.
A despedida de 2006 foi triste em Bangcoc, em função de série de explosões que deixou dois mortos e trinta feridos. O governador da capital tailandesa cancelou as celebrações e pediu às milhares de pessoas reunidas no imenso centro comercial Central World Plaza que voltassem para casa. Por sua parte, os japoneses lotaram os mercados de Tóquio, mas as celebrações transcorreram em ordem. Este anos várias operadoras de celulares optaram por restringir as chamadas e os correios eletrônicos entre a meia-noite e uma da manhã para evitar saturação das redes. Grande parte da Ásia da "alta tecnologia" ainda se recupera da gigantesca avaria das redes que privou de internet milhões de pessoas depois do terremoto que, na terça-feira, danificou os cabos ópticos submarinos de Taiwan.
Na China, o presidente Hu Jintao deu as boas-vindas a 2007 na Ópera de Pequim, enquanto que Taiwan optou por uma fórmula mais moderna: reunir milhares de pessoas e tocar simultaneamente tambores ao ritmo da famosa canção do grupo Queen, "We will rock you". Já o líder norte-coreano, Kim Jong-Il, desejou um feliz Ano Novo a seu colega cubano Fidel Castro, a quem felicitou por ter resistido bravamente às sanções econômicas americanas.
