2006-12-14 14:45:00
O presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde, o cardeal Javier Lozano Barragán, afirmou que a Igreja Católica considera "inaceitável" o uso de tratamentos para manter doentes terminais vivos.
Em entrevista publicada ontem pelo jornal "La Repubblica", o cardeal mexicano reiterou a rejeição da Igreja Católica à eutanásia e ao tratamento que prolonga a vida de pacientes terminais.
"A Igreja não poderá nunca admitir esse tratamento, uma prática inaceitável porque comporta o uso de meios desproporcionais e absolutamente inúteis para a cura de um doente terminal", acrescentou.
Barragán, considerado ministro da Saúde do Vaticano, disse que esse tipo de tratamento é "uma prática cruel que só prolonga a agonia, a dor e o sofrimento".
O cardeal mexicano admitiu, no entanto, que o problema é "reconhecer se existe verdadeiramente um caso de intervenção terapêutica".