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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Mamografia reduz em 30% as mortes por câncer de mama

2011-06-28 18:35:00

A maior pesquisa sobre mamografia realizada até hoje revela que fazer o exame regularmente é ainda mais benéfico à saúde da mulher do que se pensava. De acordo com o estudo, publicado no periódico especializado Radiology, o exame em mulheres acima dos 40 anos é capaz de reduzir em até 30% o número de mortes provocadas pelo câncer de mama – porcentagem que vem crescendo com o passar dos anos.

Durante a pesquisa, que levou sete anos para ser concluída, os cientistas dividiram em dois um grupo de 130.000 voluntárias. O primeiro grupo de mulheres passaria por mamografias regulares e, o segundo, teria apenas cuidados habituais, como exame de toque. Dentro do intervalo da pesquisa, s mulheres entre 40 e 49 anos fizeram o exame a cada dois anos e as entre 50 e 74, a cada três.

Ao final, os pesquisadores descobriram que o grupo que passou pela mamografia de rotina teve um número de mortes 30% menor, quando comparado ao que teve apenas os cuidados habituais. “Quanto mais tempo os exames foram sendo repetidos, mais vidas podem ser salvas”, diz Stephen Duffy, professor da Universidade de Londres e coordenador do estudo.

“Nossos resultados indicam que a cada 1.000 mulheres examinadas por 10 anos, três mortes por câncer de mama podem ser prevenidas”, explica Duffy. O cientista afirma ainda que a maioria dessas mortes prevenidas teria acontecido mais de uma década depois que os exames começaram.

EUA — De acordo com Stamatia Destounis, pesquisadora da equipe, os exames de rotina trazem mais benefícios à saúde da mulher do que se sabia. Isso porque há poucos anos, nos Estados Unidos, esses exames foram desacreditados. De acordo com a diretriz que perdura no país até hoje, os exames de mamografia de rotina não são indicados para mulheres de 40 anos e devem ser feitos apenas em situações pontuais — como uma suspeita de câncer.

As mudanças, que teriam sido feitas para evitar gastos excessivos com os exames, contradiziam anos de alertas sobre a necessidade de exames de rotina para detectar o câncer de mama a partir de 40 anos. À época da publicação, especialistas e grupos de defesa protestaram contra as recomendações, argumentando que as novas indicações poderiam confundir as mulheres e resultar em mais mortes pelo câncer.

 


 

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