2011-06-21 10:48:00
Duas doenças sexualmente transmissíveis "clamídia e SÍFILIS" têm em comum serem facilmente tratáveis por antibióticos e evitadas pelo uso da CAMISINHA, que também previne contra outras DSTS (doenças sexualmente transmissíveis).
Sem tratamento, a clamídia ginecológica pode levar uma mulher jovem à esterilidade, o que não acontece na SÍFILIS não tratada.
Mas, na gravidez de gestante sifilítica, podem ocorrer aborto espontâneo, bebê natimorto (25%) ou nascimento de bebê com baixo peso (13%), segundo a Organização Mundial da Saúde.
Os 344 mil casos notificados de clamídia em 2009, na Europa, colocam essa infecção como uma das mais frequentes no continente europeu.
Cerca de 88% das notificações originaram-se de só quatro países (Dinamarca, Noruega, Suécia e Inglaterra), o que não significa que nos demais países europeus ela não esteja presente. Apenas não foram notificadas.
Segundo recente relatório do Centro para a Prevenção e Controle de Doenças da União Europeia, três quartos dos pacientes afetados pela doença (258 mil) são jovens entre os 15 e 24 anos, em sua maioria do sexo feminino.
Grande parte dos portadores de clamídia pode permanecer assintomática e sem tratamento e transmitir a infecção a novos parceiros, que por seu lado também entram na cadeia de transmissão da doença entre a população.
A gestante portadora de SÍFILIS também pode se tornar uma disseminadora da doença se o problema não for identificado durante a sua gravidez.
A Organização Mundial da Saúde estima a existência de mais de 2 milhões de gestantes com SÍFILIS ativa no mundo, a cada ano.