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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Novo tipo de nanopartículas pode ajudar numa vacina contra a aids

2011-02-28 13:48:00

Engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, desenvolveram um novo tipo de nanopartículas que pode aumentar a segurança e a eficácia de vacinas contra várias doenças, entre elas a aids.

As partículas consistem de esferas oleosas capazes de conduzir versões sintéticas de proteínas normalmente produzidas pelos vírus. A pesquisa foi publicada recentemente pela revista científica Nature Materials.

Segundo Daniel Irvine, pesquisador que assina o artigo, essas partículas sintéticas obtêm uma resposta imunológica forte – em comparação às vacinas que usam vírus vivos – mas são bem mais seguras.

Ela está sendo testada em camundongos com uma vacina experimental contra a malária.

As vacinas protegem o corpo inserindo nele um agente infeccioso que faz o sistema imunológico reagir rapidamente se o encontrar novamente no futuro.

Em algumas vacinas, como na da varíola ou na da poliomielite, é usado o vírus numa forma morta ou incapacitada.

Em outras, como na da difteria, utiliza-se uma versão sintética ou outra molécula produzida por ele.

Quando uma vacina é produzida, os cientistas tentam acionar pelo menos um dos dois principais elementos do nosso sistema imunológico.

Os linfócitos T atacam as células já infectadas, enquanto os linfócitos B produzem anticorpos que atacam vírus e bactérias presentes no sangue e em outros fluidos do corpo humano.

Para vírus que se alojam dentro das células, como é o caso do HIV, é preciso acionar os linfócitos T.

A melhor forma de fazer isto é, de forma geral, usar o vírus morto ou incapacitado. No caso do HIV, no entanto, essa prática é perigosa demais.

Por isto, a ciência tem investido nas proteínas sintéticas, mas elas não obtêm uma resposta forte dos linfócitos T. É essa solução que Irvine espera ter encontrado.

Em testes com camundongos, 30% de todas os linfócitos T dos animais imunizados se adaptaram especificamente à proteína da vacina. Segundo os cientistas que desenvolveram a pesquisa, esta é uma das melhores respostas já geradas.

No futuro, descoberta da nanopartícula poderá contribuir para o desenvolvimento de novas vacinas. “Definitivamente, há potencial suficiente e vale a pena explorá-lo com experimentos mais sofisticados e mais caros”, afirmou Irvine.(G1)

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