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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Mulheres estressadas podem ter menos chances de engravidar

2010-10-23 16:25:00

Pesquisa britânica recente, publicada no periódico Fertility and Sterility, constatou que as mulheres tinham menos probabilidade de gerar filhos quando apresentavam níveis elevados de uma enzima relacionada ao estresse, chamada alfa-amilase.

Conhecida como a enzima que ajuda o organismo a digerir o amido, os cientistas descobriram que ela é também um indicador de estresse, pois é secretada quando o sistema nervoso produz compostos conhecidos como catecolaminas, em resposta à "luta ou fuga", reações típicas do estresse.

O estudo, que foi realizado com 274 casais que estavam tentando engravidar, com idade entre 18 e 40 anos, é o primeiro desse tipo a sugerir que o estresse pode reduzir as chances que uma mulher tem de engravidar.

De acordo com os pesquisadores, quanto mais estresse, menor o número de vezes que uma mulher engravida.

Para a psicóloga do Centro de Pesquisa e Reprodução Humana Nilo Frantz, Claudia Rachewsky, estudos deste nível contribuem para compreender melhor o que vivenciam os casais que estão enfrentando o problema da infertilidade.

A impossibilidade de concretização do sonho de ter filhos desperta nos casais, sentimentos como: medo, ansiedade, tristeza, frustração, desvalia e vergonha, onde também podem apresentar quadros de estresse — destaca.

A especialista explica que o estresse produz modificações na estrutura e na composição química do corpo que podem ser avaliadas.

Quando existe um estímulo contínuo e intenso pode provocar alterações disfuncionais, como é o do estresse.

É importante considerar as características individuais de cada pessoa. O estresse pode ser uma consequência do tratamento, não necessariamente é a causa do resultado negativo.
A Pesquisa

Os pesquisadores do Reino Unido examinaram mulheres que estavam tentando engravidar a seis meses e seguiram os ciclos menstruais utilizando kits de fertilidade em casa.

No sexto dia do ciclo de cada mês, as mulheres forneciam amostras de saliva que eram testadas para os hormônios do estresse, o alfa-amilase e o cortisol, que se mostraram em pesquisas anteriores, bons marcadores.

Foi detectado que os níveis de cortisol não parecem influenciar a capacidade de concepção, durante os seis dias em que a gravidez era mais provável de acontecer.

Mas as mulheres com níveis mais altos de alfa-amilase tiveram cerca de 12% menor probabilidade de engravidar.

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