2018-08-31 08:38:00
Raquel Fernandes
Nesta sexta-feira, 31, encerra a campanha contra a poliomielite e o sarampo. Em Amambai, a meta é vacinar 95% das crianças de um ano (12 meses) a menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias). De acordo com a coordenadora municipal de imunização, Leandra Henning Cichileiro, a meta foi alcançada na tarde desta quinta-feira, 30.
“Para a poliomielite alcançamos 97,88% e para o Sarampo 98,14%. Esse resultado satisfatório se deu ao trabalho efetivo de todas as equipes das Unidades de Saúde do município e de entidades filantrópicas como a Pastoral da Criança e o Rotary, que nos apoiaram em ações visando divulgar a importância da imunização e fomentar a presença dos pais nos postos de vacinação.”, afirma a coordenadora destacando que o trabalho da Secretaria de Educação também foi de grande importância para esta campanha. “Os Centros de Educação Infantis abriram as portas das escolinhas para nossas equipes realizarem um trabalho de conscientização com os alunos.”
Proteção necessária
A campanha tem o objetivo de aumentar as coberturas vacinais para evitar a reintrodução de doenças já eliminadas no país. Casos de sarampo foram registrados no Brasil recentemente, colocando em alerta a população. O Ministério da Saúde considerou a baixa procura pela vacinação, como um dos motivos pela volta da doença.
Sarampo e Poliomielite
De acordo com o site do Ministério da Saúde, a Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
Já, o sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade.