2017-02-02 14:03:00
O medo de contrair alguma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypt, vetor da zika, chikungunya, dengue e febre amarela, fez não só disparar a venda de repelentes no país como também acirrar a disputa por esse mercado. Multinacionais e pequenas fabricantes entraram no segmento e marcas em ascensão, como o Exposis, foram alvo de aquisições.
Essa categoria de consumo foi uma das poucas que registrou crescimento em meio à recessão. As vendas de repelentes no Brasil saltaram 49% em volume em 2016 na comparação com 2015, após terem crescido 32,5% no ano anterior, segundo dados da consultoria Nielsen. Em receita, o crescimento foi ainda maior, de 84%, depois de um aumento de 49,5% em 2015, em meio a forte demanda pelo produto e disparada dos preços no ano passado.
Repelentes de alta duração chegaram a sumir das prateleiras entre o fim de 2015 de começo de 2016, sobretudo depois que o Ministério da Saúde reportou a relação entre o surto de zika e bebês com microcefalia.