Uma parceria entre universidades e instituições de pesquisa do Brasil conseguiu identificar mais de 500 proteínas que são modificadas devido à ação do vírus da zika no cérebro humano. De acordo com o professor Stevens Rehen, que assina o artigo publicado nesta segunda-feira (23), a descoberta pode ajudar a criar novos alvos de terapia contra a infecção antes da morte das células.
O mesmo grupo de pesquisadores já havia percebido que as células-tronco neurais morriam até uma semana após a infecção pelo vírus da zika. Desta vez, eles resolveram entender como as células reagiam antes de morrer.
Mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya (Foto: Felipe Dana/Arquivo/AP Photo)