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quarta-feira, 24 de abril de 2024

"Bactéria do bem" é a mais promissora pesquisa contra zika, diz ministro

2016-11-17 09:08:00

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse nesta quarta-feira (16) que a pesquisa que utiliza a bactéria Wolbachia, também chamada de “bactéria do bem”, é a “mais promissora” no combate ao vírus da zika.

“Combate ao Aedes é uma prioridade. Temos vários investimentos para o controle dessas endemias. A pesquisa mais promissora é a Wolbachia, (…), que quando infecta o mosquito Aedes Aegypti tira dele a capacidade de ser transmissor universal. (…) E temos a vacina da zika na Fiocruz e a vacina da zika na Evandro Chagas”, disse o ministro num evento sobre hospitais privados em São Paulo.

Os resultados da pesquisa que envolve a bactéria Wolbachia têm animado os pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que começou os estudos no Rio de Janeiro e em Niterói. Se injetada em ovos do mosquito, a “bactéria do bem” pode neutralizar a transmissão das doenças causadas pelo Aedes.

O ministro também lembrou do início da campanha do governo contra o Aedes aegypti, no domingo (20), e o Dia Nacional de Mobilização contra o mosquito será no dia 25.

Todas as tsextas-feiras deverão ser "dia nacional de conscientização contra o Aedes", explicou.

De acordo com o ministério, a campanha deste ano deverá conscientizar sobre as consequências das diversas doenças causadas pelo mosquito. No último ano, com o aumento dos casos de dengue, a doença ficou em destaque. Marcela Temer, mulher do presidente Michel Temer, poderá ser madrinha da campanha deste ano.

PEC 241

Barros também fez um panorama sobre a saúde no Brasil. Ele disse que, mesmo com a atual situação econômica, o “teto de gastos é global” e que “a saúde tem piso na PEC 241, mas não tem teto”.

O ministro avaliou que deverá aumentar a porcentagem de recursos totais destinados à saúde no Brasil em relação a estados e municípios. Atualmente, o ministério é responsável por cerca de 43% dos recursos e, segundo Barros, isso deverá alcançar 50%. Essa meta deverá diminuir os peso dos gastos dos municípios.

“O que existe hoje é uma limitação financeira que decorre do limite da capacidade contributiva do cidadão.  O governo não fabrica dinheiro. (…) Então, o que estamos deixando claro é que é preciso ter conexão com a realidade, há um limite orçamentário e esse limite vamos aplicar da melhor maneira possível”, disse.

Barros informou que existe um grupo de trabalho buscando alternativas para ampliar a oferta de planos de saúde privados. "Os planos de saúde são de livre adesão, ninguém é obrigado a aderir e nem a permanecer nos planos de saúde. Mas atendem a quase 50 milhões de brasileiros, e esses brasileiros atendidos nos planos de saúde deixam de pressionar o SUS com suas demandas. Então, se nós tivermos mais brasileiros que estejam atendidos nos planos de saúde, teremos menos pressão sobre o SUS e mais atendimentos para aqueles que só dependem do SUS”.

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