2016-06-03 08:02:00
Casos de gripe H1N1 avançam em Mato Grosso do Sul, com 32 mortes registradas em 14 municípios. São 615 casos notificados e 166 confirmados, conforme boletim divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Sete mortes confirmadas ontem ocorreram em Naviraí, Campo Grande, Jardim, Caarapó, Douradina e Bataguassu (2 casos). Desde o início do ano, foram registrados óbitos em Aquidauana, Corumbá, Coxim, Juti, Ivinhema, Maracaju, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas.
No município de Dourados,segundo boletim enviado ao Douradosagora pelo gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Entomológica, Devanildo de Souza Santos, são 35 notificações, 14 casos confirmados, cinco descartados e 16 aguardam laudo. Uma morte, de uma paciente de 37 anos, está ainda sob investigação. O Hospital Universitário, que é referência no atendimento dos casos, está superlotado.
"Considerando a necessidade de informar a população do Município de Dourados a respeito da situação epidemiológica dos casos de influenza, inclusive noticiar sobre a ocorrência de óbitos, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica esclarece que a situação atual é de controle sobre essa doença que ocorre em todo período de outono e inverno, sendo, portanto sazonal", diz em nota, o gerente.
Segundo Devanildo de Souza Santos, até o momento, nenhuma morte foi confirmada em Dourados. "Foi noticiado por esse Núcleo o óbito de um paciente de 59 anos, morador no Jardim Água Boa de Dourados, porém logo depois a própria família (irmão) admitiu que o falecido havia omitido o verdadeiro endereço, dando então o endereço do irmão para facilitar seu atendimento em Dourados. Na realidade, o falecido era morador de um sítio localizado no Município de Douradina. Portanto, o caso é do Município onde o paciente era morador e não de Dourados. Essa correção se faz necessária e urgente, tendo em vista que o município de origem deve ter o conhecimento e adote as medidas necessárias de busca de sintomáticos respiratórios, comunicantes do caso e realize as medidas de controle, além de tornar mais segura a informação epidemiológica dando-lhe a credibilidade necessária", enfatiza Devanildo.