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sábado, 20 de abril de 2024

Mato Grosso do Sul registra cinco mortes por H1N1 em uma semana

2016-05-12 07:21:00

Em uma semana cinco pessoas morreram em Mato Grosso do Sul vítimas da gripe influenza H1N1. Os novos óbitos foram registrados em Aquidauana, Naviraí, Juti e Três Lagoas.

Conforme boletim epidemiológico emitido hoje (11), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), uma pessoa morreu em Três Lagoas, totalizando duas vítimas até o momento. Em Naviraí foram duas mortes em uma semana, que colocou o município na lista de óbitos ocorridos no Estado. Em Aquidauana e Juti, uma pessoa morreu vítima de H1N1.

Ao todo, 14 pessoas morreram decorrente da gripe H1N1 até agora. Os demais casos foram registrados em Coxim, Corumbá, São Gabriel do Oeste e Campo Grande.

No Estado foram notificados 278 casos suspeitos da gripe e 192 pessoas isoladas. Na Capital são ao todo 106 suspeitas e 45 isolamentos.

Nos primeiros cinco meses do ano já foram registrados quase metade dos óbitos contabilizados em 2009, onde 27 pessoa morreram vítimas da doença.

 VACINA

Já foram distribuídas em Campo Grande a quantidade de vacinas necessárias para imunizar o público prioritário que contabiliza 186.800 pessoas. O último lote chegou na segunda-feira (9). Na sexta-feira (6) outro lote havia sido repassado ao município.

De acordo com Claudia Calderan, diretora de Vigilância em Saúde do Município, foi solicitado ao Estado mais 10% da vacina. “Sempre acontece de vacinarem pessoas fora do público alvo ou de se perderem algumas doses, por isso pedimos um pouco mais do previsto”, destacou.

CAMPANHA

Quatro dias depois do início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, faltou vacina em alguns postos de saúde da rede pública. Segundo Claudia o fornecimento por etapas foi adotado pelo Ministério da Saúde para que não percam lotes.

Os frascos são tidos como multidoses. Cada um que é aberto serve para aplicar 10 vacinas. Caso as 10 doses não sejam usadas, o material deve ser descartado dentro do prazo de 24h. Ou seja, se um frasco for aberto para atender uma pessoa que chegou para ser vacinada perto do horário de fechamento da unidade, as outras nove doses devem ser descartadas.

No primeiro dia da campanha Campo Grande recebeu apenas 40% das vacinas necessárias – 80 mil doses. No segundo lote foram enviadas mais 30 mil doses, o que representa mais de 50% da população prioritária imunizada.

A situação é considerada nova, já que nos anos anteriores as vacinas estavam disponíveis em meados de abril, ou seja, pouco antes do início da campanha. Segundo Calderan, ocorreu um problema no fornecimento ao governo federal. 

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