2015-12-01 11:01:00
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) realizou reunião com as superintendências estaduais e municipais nesta segunda-feira (30) para montar uma estratégia de ação para agir nos casos suspeitos de microcefalia. O encontro foi confirmado pela assessoria de imprensa.
O Ministério da Saúde divulgou um boletim epidemiológico também nesta segunda-feira que incluiu o Estado na relação de locais onde se registrou suspeita de microcefalia. Em todo o país são 1.248 casos e em Mato Grosso do Sul seria um, ocorrido em Dourados, que fica a 227 quilômetros de Campo Grande.
No caso do recém-nascido de Dourados, a família viajou para Rondônia e a doença pode ter sido contraída naquele estado. Isso ainda está em investigação e a SES não divulgou detalhes.
Como o próprio governo federal identificou que o zika vírus tem relação com a síndrome da doença que atingiu milhares de bebês no Nordeste do Brasil, o combate ao transmissor transformou-se em prioridade. O mosquito Aedes aegypti, o mesmo que pode espalhar a dengue e a chikungunya, é o responsável por carregar o vírus ao picar um portador da doença e transmiti-lo a alguém saudável.
Na reunião técnica realizada em Campo Grande nesta segunda-feira (30), os dirigentes em saúde do Estado reafirmaram a necessidade de se combater o vetor para evitar que essas três doenças se espalhem.