2007-01-02 02:42:00
“Esperamos que essa interação e esse trabalho conjunto se traduzam em uma realidade em 2007”. Foi o que declarou o Dr. Hugo Corrales, presidente do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa). Corrales referia-se às tarefas de combate à febre Aftosa nas fronteiras do Paraguai, em conjunto com os países vizinhos.
Corrales declarou que existem verdadeiras “bibliotecas” recheadas de papéis e acordos firmados entre os países, mas que “nunca conseguimos fazer os acordos chegarem ao trabalho de campo”.
O ABC Color, jornal onde foram publicadas as declarações do presidente da Senacsa, recordou que em outubro de 2005, quando ocorreram os focos de febre aftosa no estado brasileiro de Mato Grosso do Sul, autoridades brasileiras e paraguaias trocaram acusações sobre a culpa pelo ocorrido.
Recordou também que, na ocasião, o Paraguai recebeu uma missão composta por integrantes de diversos organismos internacionais que realizaram uma auditoria que isentou o Paraguai de qualquer responsabilidade pelos focos.
Corrales declarou que o Paraguai pretende voltar a exportar carne para a União Européia e os Estados Unidos, e que os processos para tanto já estão “na metade do caminho”. Atualmente, o Paraguai exporta carne e derivados para 64 países em todo o mundo.
