2007-07-17 15:38:37
A auto-sustentabilidade da Escola Agrícola está sendo uma realidade na atual administração municipal. É o que garante o diretor e responsável pela escola, professor Osmar Aparecido Delvicchio. Na ultima sexta-feira, dia 15, um almoço marcou o encerramento do primeiro semestre de aula, quando estiveram presentes professores e funcionários da escola, além do chefe de gabinete da prefeitura, Isaias Lacerda e o vice-prefeito, José Luiz Tobias.
Numa área de 100 hectares, a Escola Agrotécnica Lino do Amaral Cardinal, atende a 112 alunos de vários municípios como Amambai, Coronel Sapucaia, Antonio João, Nova Alvorada do Sul, Glória de Dourados entre outros, sendo que alguns deles estudam em regime de internato. Ali os alunos estudam o ensino fundamental e recebem aulas de técnicas agrícolas, teórica e prática, como práticas agrícolas, práticas comerciais, práticas industriais e zootecnia.
Segundo Osmar, a escola produz milho, soja, feijão, cana, mandioca, em média escala, que garantem o abastecimento alimentar da escola e ainda o que é vendido dá para outras despesas. Nesse ano, segundo Osmar, foram produzidas 620 sacas de soja, 1.100 sacas de milho, 25 sacas de feijão e 63 toneladas de mandioca. Toda a produção de mandioca é vendida para a fecularia. Além dessas culturas, outras variedades de legumes e frutas são produzidos, bem como hortaliças, que abastece a escola.
Percorrendo a estrutura da escola agrícola, a reportagem do jornal A Gazeta observou a grande produtividade de suínos, que já chega a mais de 100 cabeças, além de mais de 300 aves, 14 caixas de abelhas, ovelha, gado de leite e ovelhas. “Hoje a escola agrícola está praticamente auto-sustentável, e para se ter uma idéia, o plantio de soja e milho que vamos fazer esse ano, num total de 15 hectares para soja e 12 hectares para milho será custeado com o lucro obtido na última safra, e a prefeitura não vai precisar arcar com nenhuma despesa”, disse o professor.
Na opinião do vice-prefeito José Tobias e do chefe de gabinete, Isaias Lacerda, a atenção dada pela atual administração municipal e a competência da direção da escola foram os principais fatores que contribuíram para que a escola alcançasse essa auto-sustentabilidade. “A nossa escola agricola agora é uma escola modelo’, comentou José Tobias.
