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sexta-feira, 26 de abril de 2024

MS: Cresce número de casos de HIV em jovens e idosos

2007-07-10 19:23:37

     Em entrevista ao programa 1ª notícia da FM Regional, a médica infectologista e coordenadora do Programa DST/Aids da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, Priscilla Alexandrino de Oliveira, disse que o número de pessoas infectadas com o vírus HIV em Mato Grosso do Sul tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. São dois mil casos confirmados de HIV positivo e, para cada pessoa em tratamento, existe uma estimativa de pelo menos mais duas contaminadas.

      Em Mato Grosso do Sul, o Programa DST/Aids existe há cerca de 10 anos, desde 1996, quando se iniciou a era dos anti-retrovirais, e a distribuição de medicamentos por parte do governo federal. O programa DST/Aids trabalha em duas vias principais: a prevenção e a terapêutica. Na prevenção, são realizadas campanhas em períodos de festa, como carnaval, festas juninas e educação continuada da população. Já a terapêutica oferece suporte aos serviços de atendimentos especializados, que são nove no Estado.

       São quatro centros de testagem anônima no Estado: em Campo Grande, Corumbá, Três Lagoas e Dourados. O teste, no entanto, é demorado: leva de 40 a 60 dias para ficar pronto. Depois de dignosticado e iniciado o tratamento, o paciente pode ter uma expectativa de vida longa, muito diferente de 20 anos atrás, quando a expectativa era de seis meses. Os medicamentos podem oferecer uma vida normal ao paciente. Contudo, os efeitos colaterais são constantes, como colesterol alto, acúmulo de gordura abd Outro problema que se tem observado no perfil do portador de HIV é a idade.


    Grupos como idosos apresentaram um aumento de 33% no número de casos registrados. Outra faixa etária que preocupa as instituições é a adolescência, em que no Estado, na faixa etária de 13 a 19 anos, a contaminação é de uma mulher para cada homem. De acordo com a coordenadora Priscilla Oliveira, esse índice se deve, em grande parte, por que os jovens acreditam que, por conhecer seu parceiro, depois de dois ou três meses de relacionamento, não existe mais a necessidade de usar o preservativo.


     “A informação chega até o jovem, e eles costumam usar preservativos nas primeiras relações. Depois, no entanto, acreditam que já conhecem a pessoa e que não existe mais risco, quando na verdade, muitos têm o vírus sem saber e acabam contaminando outras pessoas”, explica.

    Além das ações de prevenção, educação e terapêutica, o programa está implementando o centro de Lipodistrofia, no Hospital Dia, no HU, e a criação de um novo serviço de atendimento especializado, que deve ser viabilizado por meio do Hospital Regional, além do treinamento de profissionais.   As pessoas interessadas em mais informações a respeito da doença e tratamentos, assim como onde procurar ajuda podem entrar em contato pelo telefone 3318-1665 ou 3318-1666. ominal e problemas cardíacos.

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