2007-06-20 11:21:37
O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Demitidos) de maio reforça mais uma vez a alta dependência econômica que o Estado tem do campo. No mês passado Mato Grosso do Sul registrou um saldo negativo entre admitidos e demitidos de 628 vagas, puxadas essencialmente pelo setor agropecuário. São 890 demissões a mais que admissões no setor em maio, quando a colheita da safra de soja chegou ao fim.
Também houve retração no setor de construção civil. Com 1.167 contratações formais e 1.264 demissões o setor fechou o mês com saldo negativo de 97 vagas. E acumula no ano saldo negativo de 237. Já no campo, no acumulado de janeiro a maio, são 10.180 novos empregos, o que corresponde a 60% de todos os novos empregos gerados no período em Mato Grosso do Sul.
Também houve saldo negativo, em maio, no setor industrial, embora menos expressivo. Foram 11 demissões a mais que contrações. Este é o segundo principal responsável pela geração de empregos no Estado, abriu 4.511 novas vagas de janeiro a maio.
Já o comércio embora tenha gerado um nível menor de novas vagas, 470 em cinco meses, registrou reação expressiva, já que saiu de um saldo negativo de 787 vagas no acumulado de janeiro a maio de 2006. O setor vem se recuperando de uma forte crise instalada após ocorrência dos focos de febre aftosa no Conesul do Estado e seu efeito em cadeia. O número total de empregos gerados este ano é de 16.861, ou seja, 33% a mais que os 12.608 gerados mesmo período do ano que passou.