2007-05-15 21:35:00
As medidas sanitárias implantadas na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai para prevenção e combate à febre aftosa estão gerando reclamações dos produtores rurais da região. Conforme o presidente da Comissão dos Produtores Rurais dos Municípios da Fronteira, Luiz Carlos Pantalena, a categoria não concorda com as medidas acertadas entre os governos de Brasil e Paraguai porque as consideram discriminatórias.
A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) já emitiu parecer afirmando que as medidas podem derrubar o preço na região. Já os produtores da fronteira defendem que a proposta não tem respaldo técnico.
Criada por meio de Medida Provisória, a área estabelece sistema de alta vigilância nas regiões fronteiriças de Mato Grosso do Sul e Paraná. A área de alta vigilância será de responsabilidade da União e funcionará em uma extensão de 1,2 quilômetros de fronteira, incluindo uma distância de 15 quilômetros a partir da fronteira para “dentro” dos dois países.
A secretária de Produção, Tereza Cristina Corrêa da Costa, foi procurada para falar sobre o assunto, mas segundo sua assessoria de imprensa, ela está em Brasília (DF), onde participa de audiência pública sobre a febre aftosa.