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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Frio já causa prejuízo na lavoura de Mato Grosso do Sul

2011-06-29 13:48:00

A frente fria intensa que chegou ao Mato Grosso do Sul no início da semana já causa prejuízos para os agricultores que tiveram suas produções afetadas. Ainda não é possível quantificar as perdas, mas é fato que elas ocorreram e irão elevar os preços dos grãos e hortifrutes.

A Central de Abastecimento do Estado (Ceasa/MS) se reuniu na terça-feira (28) com representantes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e da Seprotur (Secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de MS) para discutir sobre as consequências das geadas na produção agrícola do Estado.

De acordo com a Ceasa como a geada foi recente ainda não é possível saber de quanto foram as perdas, mas os produtos já começaram a ser reajustados e a estimativa é de haja até 50% de aumento.

Os produtos pós geada já tiveram reajuste de mais de 30%, sendo que a abóbora madura teve recorde de aumento com 33%, seguido da batata (27%), cebola (12%), pepino (12%) e tomate (6%).

No setor de grãos o milho safrinha foi o mais afetado em todo o Estado, mas as perdas dependem da fase do plantio, sendo que o milho plantado até março não deve ter sofrido grandes perdas, pois não está tão vulnerável quando o plantado em meados de abril.

Mesmo assim em municípios como Amambai, Dourados, Glória de Dourados, Maracaju, Aral Moreira e Caarapó devem ter perdas de 40% na produção, porém a Agraer afirma que os números exatos só poderão ser afirmados dentro de 15 dias.

Prejuízo

O agricultor João Eliseu Dalla Barba planta milho safrinha há 30 anos na cidade de Aral Moreira e diz que nunca viu uma geada tão forte quanto a dessa semana. Segundo ele alguns de seus pés de milhos ficaram totalmente queimados.

João estima que perdeu quase 50% da lavoura, sendo 10% do milho plantado em fevereiro e 40% do plantio novo do final de março. O produtor tem 700 hectares milho safrinha cultivados e esperava retirar 40 sacas por hectare.

“É sempre assim, esse ano foi a geada, mas sempre trabalhamos com a perda porque sabemos que haverá algum contratempo que irá causar prejuízo na produção”, finaliza.

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