2007-04-27 10:07:00
Antonio Luiz
Em uma reunião rotineira do Conselho Municipal de Saúde Animal de Amambai realizada na última terça-feira, dia 24, os membros presentes além do prefeito Sérgio Barbosa, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Zélia Rodrigues Borges e do Presidente do Sindicato Rural Christiano Bortolotto puderam constatar a precariedade com que o Iagro vem operando em todo o estado, sobretudo na região de fronteira.
Com a iminência da campanha anual de vacinação contra a aftosa que já começa no próximo dia 1º de maio, os membros do Conselho tomaram ciência das dificuldades que o órgão responsável pela fiscalização e acompanhamento dos trabalhos terá.
Com seu quadro efetivo reduzido, em virtude de algumas aposentadorias, demissões e até mesmo remanejamento de pessoal para atender outras unidades da região o Iagro precisa admitir pessoal para minimizar os problemas causados pela inevitável procura para registro de vacinação e emissão de guias de trânsito o escritório vive em estado de permanente congestionamento de produtores a procura de sua documentação. Em detrimento destes fatores a inevitável sobrecarga de serviços com isso tornando ineficaz a qualidade do atendimento e conseqüente descontentamento por parte dos contribuintes.
Outro problema preocupante é correlacionado a falta de manutenção dos veículos pertencente à unidade do IAGRO de Amambai, que segundo informações extras oficiais dos três existentes dois estão parados na oficina autorizada
Outro fator que deixou os membros do Conselho em alerta é o fato de que no próximo dia 3 de maio, ou seja, durante a campanha de vacinação, será implantado um novo sistema de controle do rebanho, sem que tenha havido o treinamento necessário para os operadores que poderá comprometer sobremaneira a eficiência dos trabalhos.
No decorrer da reunião, o prefeito Sérgio Barbosa sugeriu que o Sindicato solicitasse, através da Famasul, que o Iagro passe a funcionar como uma agência governamental, mas independente financeiramente, administrando os recursos que gera.
De posse dessas informações, o Presidente do Sindicato Rural ordenou o envio de um ofício ao governo e à Famasul para que as medidas necessárias sejam tomadas com urgência que o fato requer.