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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Governo investe R$ 696,6 mil em pesquisa da soja em MS

2009-08-14 10:49:00

O governador André Puccinelli, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur), investirá R$ 696.667,20 em projetos voltados à divulgação científica e ao desenvolvimento tecnológico da soja em Mato Grosso do Sul. O convênio que celebrará a liberação dos recursos entre o Estado e a Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias será firmado na próxima segunda-feira (17), às 16 horas, durante solenidade na governadoria.


De acordo com o cronograma de trabalho do Convênio, caberá à Fundação MS, com sede em Maracaju, desenvolver os trabalhos de campo em uma área de aproximadamente 500 hectares, naquele município. O apoio financeiro do Estado servirá para validar e difundir tecnologias de maior produtividade, dentre as melhores cultivares e épocas de plantio, proporcionando o aumento de matéria prima e melhoria da qualidade desta, para o processo industrial (esmagamento e transformação). 

Segundo explica a secretária da Seprotur, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, os recursos também serão direcionados à aquisição insumos – corretivos, fertilizantes, herbicidas, inseticidas e outros – para o controle de doenças e pragas invasoras. E dentre os resultados esperados, estão o melhor desempenho da produção estadual na Safra Verão. “Os trabalhos de campo visam o aumento de matéria prima para a indústria e melhoria da qualidade da soja no Estado”, destaca. 

O presidente da Fundação MS, Antonio Reinaldo Schneid, declarou que a pesquisa será fundamental para o aprimoramento da produtividade da soja, principalmente quando as condições climáticas ficam cada vez mais rigorosas, com prolongados períodos de estresses hídricos e temperaturas adversas. “Torna-se indispensável a utilização da pesquisa, bem como as avaliações de comportamento, produtividade e resultado, além de podermos realizar trabalhos de tratos culturais em plantas daninhas, insetos e doenças que têm surgido nas últimas safras”.  

Tereza concorda. Ela acredita que a pesquisas em parceria com a Fundação MS – com reconhecido acúmulo de conhecimento e o desenvolvimento concentrado de tecnologias agropecuárias e agroindustriais – trarão resultados significativos. “Estes conhecimentos serão decisivos para o aumento da produção e produtividade, além de fortalecimento da integração lavoura-pecuária, instrumento que trará melhoria na qualidade de vida e bem-estar da população rural e urbana”, pontua.   

FUNDAÇÃO MS
Criada no início da década de 1990, mais precisamente no dia 18 de março de 1992, por um grupo de produtores rurais do sul de Mato Grosso do Sul – ligados a uma cooperativa – a Fundação MS tem a finalidade específica de pesquisar e difundir tecnologias agropecuárias, visando atender toda a classe produtora. Com o início das atividades desta instituição de pesquisa, muito tem ganhado o setor produtivo do Estado, principalmente com o desenvolvimento do Milho Safrinha, aumento significativo de produtividade da soja, biodiesel e agroenergia. 

Além da pontual contribuição como geradora de conhecimentos locais e de tecnologias apropriadas para aplicação imediata dos resultados obtidos pelas pesquisas desenvolvidas nestes 17 anos de sua existência, a entidade ainda realiza um papel de destaque na transferência destas tecnologias, principalmente no aumento de produtividade das culturas de soja e milho no Estado, inclusive, com devido reconhecimento a nível nacional. 

CONVÊNIO
Com contrapartida de aproximadamente R$ 77 mil por parte da Fundação MS, caberá a ela assumir os serviços e parte dos custos de implantação dos campos de pesquisa e experimentos, que são as operações agrícolas (plantio e aplicação de corretivos, fertilizantes, defensivos) e das despesas de colheita e pós-colheita (colheita, transporte, taxas de secagem e armazenagem).  

Já dentre os benefícios diretos esperados, estão: a execução de maior número de trabalhos de pesquisa; maior número de trabalhos de validação de tecnologias das culturas; aumento de trabalhos voltados às ações e eventos de difusão de tecnologias; e melhoria da qualidade dos trabalhos em função do porte de recursos e melhores condições de trabalho com as culturas.  

Quanto ao aspecto social e econômico do projeto, espera-se levar os resultados obtidos nos trabalhos de campo a um número maior de produtores rurais, e como conseqüência, gerar melhor eficiência no uso dos fatores de produção, que terão reflexos na melhoria da qualidade de vida dos produtores rurais, familiares, funcionários, dependentes e o comércio em geral direto ou indiretamente. Desta forma, com o aumento da produção, será possível gerar mais empregos, elevar a arrecadação, permitindo ao setor público oferecer em contra partida mais obras e melhores serviços a sociedade.
Alexssandro Loyola

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