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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Americanos conhecem a pecuária sul-mato-grossense

2008-01-30 23:42:00

“A diferença entre o sistema de produção de carne bovina norte-americano e a pecuária praticada aqui no Estado de Mato Grosso do Sul é tal qual a que existe entre o dia e a noite”, comparou o economista e produtor rural do estado norte-americano de Montana, Clint Peck, integrante do grupo de pecuaristas norte-americanos que, durante dois dias, visitou o estado de Mato Grosso do Sul com o intuito de conhecer as particularidades da pecuária de corte local. Eles foram convidados pelas diretorias do Sindicato Rural de Campo Grande e da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) para uma palestra na sede do Sindicato para que expusessem aos produtores daqui, suas experiências e características próprias da produção de carne bovina nos Estados Unidos.
Estiveram presentes ao encontro, o vice-presidente da Famasul Eduardo Corrêa Riedel, a superintendente do SENAR MS Anita Medeiros, e os diretores do Sindicato Rural Ruy Facchni Filho e Dênis Vilela, entre outros, além de um número expressivo de produtores rurais do estado.

Dizendo-se surpreso com “a excelente qualidade do rebanho bovino do estado”, Peck destacou como a grande vantagem comparativa entre Brasil e os Estados Unidos, o fato de o Brasil possui recursos naturais invejáveis, e ainda, imensas áreas de excelentes pastagens, e o clima sempre favorável à atividade pecuária. “Vocês terão sempre o seu lugar garantido como os grandes produtores de carne bovina de qualidade no cenário mundial”, afirmou Peck, lembrando que a rastreabilidade do produto é condição indispensável para a comercialização do mesmo. “Dentro de pouco tempo essa condição independerá do mercado”, frisou o pecuarista.
Outros integrantes do grupo – que possuem propriedades localizadas em outros estados norte-americanos cuja economia se baseia na atividade agropecuária como o Texas, North Dakota, Nevada, Oklahoma, Iowa, Kentucky, Oregon e Minnesota – também elogiaram as técnicas utilizadas no manejo, inseminação artificial, transferência de embriões e terminação que puderam constatar, nas visitas que fizeram a uma propriedade próxima a Campo Grande e à sede da Embrapa Gado de Corte.
A uniformidade do rebanho e o excelente gosto da carne, além da beleza da raça Nelore mereceram destaque de alguns dos visitantes.

Alguns aspectos da pecuária americana foram apresentados por eles, como vantajosos: o preço pago pela indústria frigorífica, que seria o equivalente a R$90,00 reais a arroba, a idade de abate do rebanho comercial, que não passa de 20 meses, e a taxa de nascimentos que chega a 96% de prenhezes bem sucedidas.
Campo Grande foi uma das cidades da América do Sul escolhidas pelo grupo que viaja por diversas regiões do mundo buscando aumentar seus conhecimentos nos campos da agricultura, pecuária, produção e mercado de carne bovina.

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